sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Era uma vez...

Era uma vez Três Icónicas Palmeiras:
que já cá viviam há mais de 50 anos. Gozavam de boa saúde mas veio o escaravelho vermelho:
e a Incúria da CML:
que preferiu remediar a prevenir, apesar de estar avisada do perigo há mais de dois anos, e o resultado foi este:
e agora corta, corta:

Resultado: desolador.

sexta-feira, 12 de outubro de 2012

Uma chamada de atenção.

Seja porque razão fôr o facto é que além dos dois ramos que, mais recentemente, já cairam de uma das três figueiras, mais um ramo, de uma outra figueira, dá sinais de eminente ruptura:
esta pernada estende-se até ao passeio fronteiro e a sua extremidade toca já os passantes:
Não era isso que acontecia em 2009 antes do início das lastimáveis obras de 'requalificação' do jardim, como se pode observar nesta imagem do 'Google':
Não sugerimos que se mutile ainda mais a pobre figueira, mas tão só que se tomem providências, como por exemplo a colocação, com algum cuidado estético, de uma ou mais escoras:



domingo, 9 de setembro de 2012

Ontem à noite.

Ontem, Sábado dia 8 de Setembro, pelas 23h, numa noite calma, sem qualquer vento, tempo seco, ouviu-se um terrível barulho de qualquer coisa a partir-se e cair com fragor:


Uma das três Ficus, por sinal a mesma que a aqui há tempos já tinha sofrido semelhante ruptura de um dos seus ramos perdeu agora um outro grosso ramo:


Felizmente o ramo caiu para dentro do canteiro não causando danos pessoais, mas foi pura sorte porque se a ruptura se tivesse dado horas mais cedo há sempre crianças que gostam de trepar pelos ramos destas imponentes árvores.
Um dos objectivos da 'requalificação' que o jardim sofreu era torná-lo menos 'sombrio'. Pois agora as árvores estão a fazer-lhes a vontade auto-mutilando-se. Ou será que os profundos roços abertos junto a estas Ficus não tem nada a ver com estas cada vez mais frequentes mortes de árvores e rupturas dos seus ramos?

terça-feira, 21 de agosto de 2012

Quero aplaudir.

Tal como nos célebres sketches do Jo Soares eu também quero aplaudir a 'solução' encontrada pela CML para acabar com o pó no Jardim do Príncipe Real:

De facto quem não conhecer a história recente das intervenções neste jardim só tem de apreciar e agradecer a atenção da CML em cuidar da saúde e bem estar dos frequentadores deste jardim acabando de vez com dois anos de poeiras.
Mas quem criou estas poeiras que agora são eliminadas? A própria CML!
E porque é que o fez? Porque o anterior piso estava degradado e era impermeável. O Jardim merecia um piso de alta tecnologia que não só emulava os antigos pisos de terra batida como também era permeável e não fazia pó.
Ora apesar de muito ter chovido o pó continuava a não dar sinais de ir desaparecer, cada vez mais pó, cada vez mais insuportável. Acabe-se então com ele! Mas como? Ora, removendo-se a camada superior já desagregada, fica um piso rijo como pedra, rega-se esse piso com um líquido cola e pronto. Acaba-se o pó...mas fica o piso IMPERMEÁVEL:


...impermeável mas sempre dá para matar a sede

...e as manchas de um branco azulado sujo da cola bem nítidas

IMPERMEÁVEL? Mas não era essa uma das deficiências a corrigir com o novo piso Aripaq?

E como nestes dois anos muito do piso foi por água abaixo:


ficam agora as irregularidades bem à vista e a serem sentidas por quem nele caminha:


Quanto tempo vai aguentar este remendo para evitar o pó? Pouco tempo. Passado pouco mais de um mês sobre a colocação desta pele de cola já começa a sentir-se a sua desagregação. Mas talvez dê até ao fim do verão. E para o ano logo se vê, não é assim senhores (irre)responsáveis da CML?


sexta-feira, 3 de agosto de 2012

Estacionamento subterrâneo no Príncipe Real? Não, Obrigado.


Segundo notícia saída no 'Público' do passado dia 27 de Julho, e que aqui se reproduz, a CML quer retomar a tonta ideia de construir um parque de estacionamento subterrâneo na Praça do Príncipe Real - congestionando ainda mais uma zona já saturadíssima, quando o que importa é precisamente o contrário, é dissuadir o transporte privado -  tendo já pedido pareceres nesse sentido ao IGESPAR e AFN (Autoridade Florestal Nacional).
Desde já alertamos a CML que se prosseguir com essa absurda ideia irá contar com a mais forte e determinada oposição da população residente em geral e  em particular com a deste grupo de empenhados cidadãos. 
Do mesmo modo alertamos o IGESPAR e a AFN para que não se demitam, uma vez mais, das suas obrigações de defesa do património edificado e do património vegetal, já tão erodido e mal-tratado por quem dele deveria cuidar.
Será que a CML já se esqueceu da veemente rejeição por parte dos residentes e população em geral que a anterior tentativa de levar por diante este tipo de projecto sofreu? Quererá a CML comprar outra guerra que deveria saber, de antemão, que perderá? Esperemos que por uma vez o bom senso e o sentido político prevaleçam sobre estas absurdas ideias.



terça-feira, 17 de julho de 2012

"Estamos a trabalhar para eliminar as POEIRAS."

Estamos a trabalhar para eliminar as POEIRAS. É o que se pode ler nos aviso/informação colocados nas vedações que delimitam as zonas do trabalho de correcção do piso do Jardim:
Óptimo, se de facto as eliminarem.
Mas há que exigir responsabilidades pelo que aconteceu neste jardim/campo de experiências:
1 - Porque é que contra todas as evidências a CML através do vereador que tutela os espaços verdes desta cidade impôs este tipo de piso?
2 - Porque é que, já após a colocação deste piso, contra todas as chamadas de atenção sobre o pó que ele originou, sempre o mesmo responsável negou a realidade dizendo que após as primeiras chuvas essa originalidade do novo piso desapareceria?
3 - Porque é que mesmo após a entrega de um abaixo assinado com mais de 300 assinaturas de residentes e frequentadores do Jardim, nada foi feito?
E mais perguntas terão ainda de ser cabalmente respondidas:
1 - Que danos é que este piso, em que uma das componentes é vido moído, terá já provocado a pessoas, plantas e animais?
2 - Quanto dinheiro nosso foi já esbanjado neste piso?

As asneiras que se realizaram neste pobre jardim foram em devido tempo aqui e noutros fora publicamente denunciadas. Algumas são irreversíveis, outras como a que agora está a ser tentada no piso, serão eventualmente atenuadas, mas a que custos?

Entretanto metade do jardim está mais uma vez cortada ao usufruto dos cidadãos e frequentadores:


Há que exigir que os responsáveis assumam as suas responsabilidades em toda esta triste história.



quinta-feira, 12 de julho de 2012

Mais vale tarde do que nunca.


Talvez por se aproximarem as próximas autárquicas, talvez por as queixas dos utentes serem constantes, o certo é que finalmente os (irre)responsáveis pela desastrosa intervenção no jardim, a pouco e pouco, vão tentando remendar os problemas que criaram.
Depois da reformulação dos canteiros, ainda em curso, com plantas rasteiras, ver nossa nota anterior, estão agora a tentar resolver o terrível problema do pó que o actual piso origina.
A solução que está a ser aplicada consiste em remover a camada superior (ver imagens) até se encontrar 'rocha' firme. Após essa decapagem o piso é borrifado com um líquido cola especial que uma vez seco funcionará como uma espécie de pele elástica que impedirá, assim esperam, a desagregação do piso com a consequente produção de mais poeiras.
Pensamos que esta solução não resolverá em definitivo o principal problema deste piso, que é precisamente o pó, além de, uma vez retirada a camada superior, o piso adquire uma dureza de autêntica rocha muito desagradável num jardim com estas características, enquanto o natural desgaste não ocorrer.
Uma verdadeira solução teria de passar pela completa remoção do actual piso e sua substituição por outro mais adequado. Mas essa solução equivaleria ao manifesto reconhecimento da incompetência dos responsáveis pela tão gabada 'requalificação' do jardim, além de ser muito cara.
Resta averiguar os estragos que estes dois anos a respirar pó em que uma das componentes é vidro moído terão provocado na saúde de pessoas, animais e plantas.

Nesta foto observa-se bem a diferença entre a parte mais clara do piso que corresponde à zona onde a solta camada superior foi já removida, e a mais carregada onde essa camada ainda persiste.
Estas fotos dão uma ideia da quantidade de 'terra' que está a ser removida.
Aspecto dos trabalhos em curso


domingo, 1 de julho de 2012

Sobre as jardinagens em curso.


Como tivemos oportunidade de referir no 'post' 'Dois anos e 500 mil euros depois' a CML prossegue neste momento à correcção de alguns dos erros que cometeu na intervenção de fundo feita no jardim há pouco mais de dois anos atrás. Os erros que agora estão a ser corrigidos dizem respeito à escolha de plantas mais adequadas às condições de terreno e ambientais dominantes no jardim. Não deixando de estranhar e não compreender como foi possível que se tivessem anteriormente escolhido as plantas menos adequadas às condições do nosso jardim, não podemos deixar de saudar o esforço agora em curso para correcção dessa situação.
Alertamos contudo, mais uma vez, para a necessidade da reposição das cercas metálicas de protecção desses canteiros, retiradas por força de uma concepção desligada da nossa realidade sociológica e cívica, e para a necessidade de uma verificação frequente da eficácia do actual sistema de rega ponto a ponto que tão maus resultados tem apresentado ao longo destes anos.
Por último não podemos deixar de chamar a atenção para o facto de, na ânsia de poupar dinheiro, a CML ter acabado por gastar muito mais neste jardim do que se tivesse, sensatamente, optado pela sua manutenção através de uma competente equipa de jardinagem.

Observe-se que mem todas as plantas tem direito à sua gota de água.
Há que repor estas cercas metálicas que além de enriquecerem esteticamente o jardim protegiam os canteiros.

estado actual do mesmo recanto.

sábado, 23 de junho de 2012

Falsa Esperança.

A palmeira do meio, na orla poente da praça do Príncipe Real, parecia querer reflorescer, como aqui demos nota, após a intervenção a que foi sujeita para a tentarem salvar in extremis. Para efeitos de comparação republicamos uma das fotos dessa altura em que no topo da palmeira uma nova palmeira despontava:

Falsa esperança! A palmeira está mesmo moribunda:

A CML actuou tarde e a más horas. O que é que se propõe agora fazer? Vai retirar a palmeira moribunda? Vai deixá-la apodrecer no local?

sexta-feira, 22 de junho de 2012

Um flagrante.

É fácil apresentar provas indirectas nas plantas, bancos, viaturas, etc., dos malefícios provocados pelo inesgotável fino pó que o piso do jardim ( © Aripaq) constantemente produz. Já mais difícil é apanhar um flagrante de uma dessas nuvens de pó que repentinamente, quando menos se espera, se originam no meio do jardim. Aqui fica uma prova fotográfica para quem (ainda) duvida:
Observem a atitude retraída da moça apanhada de surpresa pela nuvem de pó.

Contrariamente ao afirmado pelo nosso querido vereador dos espaços verdes, o pó deste jardim não desapareceu com as primeiras chuvadas, nem com as últimas, acrescentamos nós. Mais depressa desaparecerá do elenco autárquico este assertivo vereador que o pó neste jardim.

sexta-feira, 1 de junho de 2012

Finalmente.


A promessa de plantar à volta do lago um número igual ao das árvores abatidas concretizou-se finalmente:



Já que estão com a 'mão na massa' não se esqueçam de plantar uma árvore aqui:

onde estava uma figueira,

e outra aqui:
onde estava a oliveira.



terça-feira, 29 de maio de 2012

Dois anos e 500 mil euros depois.


Dois anos e 500 mil euros depois da tão enaltecida 'requalificação' do Jardim eis que a CML se rende à evidência e enceta um processo de correcção da 'requalificação':

exemplo de como estavam alguns dos canteiros (foto de Janeiro de 2012)
o mesmo canteiro visto do 'topo' oposto (foto de 24 de Maio 2012)

Por todo o Jardim decorrem intervenções similares à acima ilustrada com o objectivo de corrigir algumas das muitas asneiras cometidas na intervenção de 2009/2010:
Algumas fotos, recentes (Maio de 2012), do estado do Jardim antes da actual intervenção

Afinal tínhamos razão quando atempadamente e vivamente criticamos a 'requalificação' a que o Jardim foi submetido. 
Os antigos canteiros foram destruídos para dar lugar ao que alguém apelidou de 'cemitério de mangueiras'. Nestes cemitérios de mangueiras foram gastas durante estes dois anos após a inauguração da exemplar 'requalificação' do jardim muitas horas de inútil e inglório trabalho pois, apesar dos esforços dos funcionários das diversas empresas que foram sucessivamente tomando conta do jardim, nada neles florescia, além da arrogância, da teimosia e da ignorância.

Pobre Jardim!

Esperemos que as presentes acções eliminem de vez este aspecto de 'cemitério de mangueiras' que o Jardim ganhou após a desastrada intervenção de 2009/2010.
Tememos porém que estas mangueiras que agora estão a ser retiradas voltem a ser colocadas, para nosso desgosto:

Tememos também que as causas profundas que impediram o normal crescimento da vegetação rasteira que iria cobrir estas mangueiras se mantenham, conduzindo ao fracasso da solução agora adoptada para esses sectores:
onde deveria ter crescido uma vegetação rasteira tenta-se agora que crescem estas plantas.

Esperemos que desta vez haja sucesso e se consiga reparar o mal feito. Mas há que não se ficar por aqui na reparação dos erros cometidos. 
Há também que não esquecer o piso, essa chaga para pessoas, plantas e animais. Há também que não esquecer de repor as árvores abatidas à volta do lago. Há que repor as vedações metálicas que delimitavam e protegiam os canteiros, então estupidamente removidas. Há que devolver ao jardim os antigos bancos misteriosamente subtraídos e cuja falta mal escamoteada é bem notável na periferia do mesmo.

Como se compreende este louvável esforço de correcção de alguns dos mais flagrantes erros então cometidos custa muito dinheiro aos contribuintes. Há que assacar responsabilidades pelo contínuo esbanjar de dinheiros públicos neste pobre jardim.