sábado, 14 de julho de 2018

Ecopontos ou Pontos de Lixo?

Uma semana separa as duas primeiras das duas últimas imagens.

Esta é pois uma situação recorrente junto aos quatro "ecopontos" instalados no lado Oeste da Praça do Príncipe Real.
Mas o mesmo se passa no lado Este, onde estão instalados 6 ecopontos, como temos documentado, e a imagem abaixo ilustra:

Que dizer sobre isto?  Subdimensionamento? Ecopontos inadequados à tipologia da zona? Porventura ambas as razões. Uma coisa é certa: esta situação não é tolerável.

segunda-feira, 2 de julho de 2018

O que não compreendemos é porque a deixaram morrer à sede.

Plantaram esta pobre auracária para logo a seguir a deixarem morrer à sede:
Durante algum tempo ainda a tentamos salvar regando-a regularmente a ela e à irmã do outro lado da entrada dos Ladeirões:
esta ainda a conseguimos salvar.

Passaram-se meses e meses, anos, e a pobre auracária aqui tem permanecido como monumento à incúria de quem dela deveria ter cuidado.
Durante esse tempo todo as mesmas entidades que tutelam o jardim não se cansaram de podar e abater árvores atrás de árvores, incluindo as duas robínias e a Ailanthus que habitavam na proximidade da pobre árvore morta à sede.

...não se cansaram de podar e abater árvores atrás de árvores.

Mas eis que, talvez pelas chamadas de atenção que tem sido feitas, estes poderes públicos que tanto se preocupam com o bem estar e segurança das pessoas, repararam, finalmente, na pequena auraucária morta e seca há mais de dois anos:
Por estar seca esta árvore será abatida e substituída.

E, não fosse dar-se o caso de alguém ter dúvidas, afixaram-lhe a sentença: "Por estar seca esta árvore será abatida e substituída. Obrigado pela sua compreensão".

Sim, compreendemos, não precisam de agradecer. O que não compreendemos é porque a deixaram morrer à sede.

domingo, 1 de julho de 2018

Que é feito dos lindos portões do Palácio Palmela?


O Palácio Palmela, actual sede da Procuradoria geral da República, é património classificado, e constitui um dos mais notáveis palácios da designada “Sétima Colina” na envolvente próxima ao Príncipe Real.
Em meados de Junho o portão de acesso ao logradouro do palácio sito na Rua da Escola Politécnica, constituído por um gradeamento de ferro fundido trabalhado e revestido a chapa pelo lado interior, foi substituído.  Esse portão, senão era o original, estava contudo bem integrado e coerente, q.b., com o conjunto do edificado.
Imagens do antigo portão, retiradas do Google Maps

Em sua substituição foi instalado um portão em chapa mais consentâneo com o acesso a uma sucateira ou anónima oficina:

E se ao fim de semana ou fora das horas normais de serviço este esteja aberto, nem esse facto o torna invisível…
É um detalhe? Se considerado como tal, não é de somenos importância.
É inquietante que num edifício classificado a prudência esteja ausente e um simples “gesto” seja suficiente para anular a unidade e coerência do conjunto edificado a qual sai seriamente abalada, tal como a credibilidade nas instituições e organismos que existem para protecção e salvaguarda do património.
É nossa convicção que o actual portão seja temporário, enquanto o anterior é recuperado, tal não será certamente do domínio dos milagres.