Três meses e um dia depois da inauguração verificamos algumas melhorias no coberto vegetal do jardim graças à realização de uma série de medidas
correctivas ao projecto inicial e graças também às duas esforçadas senhoras encarregues da manutenção do jardim.
Entre as medidas correctivas realça-se a colocação de mais aspersores e a resolução do problema da falta de pressão da água.
Parece, no entanto, que se passou do 8 para o 80, quer no caso da densidade de aspersores, quer no que respeita à pressão da água. Como as fotos seguintes documentam estamos agora em risco de em vez de termos canteiros arrelvados passarmos a ter uns pequenos pântanos onde se poderá plantar arroz em vez de relva.
Do 8 para o 80.
Se antes os terrenos estavam secos agora estão encharcados.
e os bancos levam por tabela.Mas apesar dessas melhorias, algumas zonas continuam no estado que se documenta:
Se em relação às áreas arrelvadas houve, apesar de tudo, melhorias sensíveis, já o mesmo se não pode dizer das áreas com heras rasteiras que, apesar de serem diariamente regadas manualmente, o que lhes corta um pouco o ar esbranquiçado que o pó do piso que se acumula sobre as suas folhas lhes empresta, estão no estado que se documenta a seguir:
O preenchimento de espaços vazios com casca de pinheiro sempre atenua o ar desolador de certas áreas plantadas com pouca densidade de arbustos:
O problema é que a própria casca de pinheiro se vai degradando pelo que terá de ser regularmente substituída.
A questão do piso continua por resolver, embora também ela se tenha atenuado graças às constantes regas a que é sujeito e graças ao facto de em muitos locais a força dos aspersores se estender ao próprio piso:
Piso húmido por efeito dos aspersores.
Não seria esta coloração do piso preferível ao 'branco pó' do piso quando seco? Que se passa aqui? Não se vê nenhum aspersor por perto e o banco está seco. Será uma experiência falhada com a tal 'cola' para evitar o pó? Três meses depois o estado do jardim é este. Algumas melhorias no coberto vegetal rasteiro. Mas que será desse coberto vegetal rasteiro quando o contrato para a manutenção do jardim acabar daqui a 9 meses? Será que a Câmara terá então dinheiro para novo contrato? Ou terá criado alguns postos de trabalho para ter os seus próprios jardineiros?
Entretanto o cedro do Buçaco e outras espécies definham a olhos vistos. Mas isso é assunto que será para ser abordado na próxima visita guiada ao jardim.
E a estrutura de suporte do cedro? Não tinha sido dito que ela seria objecto de uma posterior intervenção? Para quando essa intervenção?
Pormenor da estrutura de suporte do cedro. Foto de Nuno Caiado. Nota: fotos, com excepção da última, tiradas Domingo dia 22.