quarta-feira, 30 de outubro de 2019

Lisbon Crime!

Ao longo dos últimos anos, os moradores desta zona tem assistido à ocupação dos espaços públicos de estacionamento e deterioração dos arruamentos e passeios, durante longos meses e mesmo anos, por causa de obras efectuadas em edifícios, inúmeros e desmesurados espaços reservados para motociclos e outros aspectos que iremos focar em próxima publicação.
Hoje queremos expressar a nossa indignação pela ocupação de uma boa parte da praça e ruas adjacentes pelos veículos afectos a filmagens - Lisbon Crime - que decorreram desde Domingo, sem que ninguém, Câmara Municipal nem Junta de Freguesia, se tenham dado ao cuidado de informar os residentes do transtorno a que ficaram sujeitos.
Nada nos move contra estas filmagens da televisão pública alemã mas tão só manifestarmos o nosso desagrado pela falta de respeito para com os residentes por parte da CMLx e da Junta de Freguesia da Misericórdia.
‎Desde o último domingo(27 Outubro) foram ocupados mais lugares de estacionamento na Praça do Príncipe Real e Rua do Jasmim para filmagens. Para o mesmo fim, hoje de manhã (30 Outubro) a Rua da Palmeira também foi subtraída em mais lugares. Tendo sido questionado o polícia de trânsito sobre o tempo de duração, afirmou que não sabia e  que a autorização era da competência da CMLISBOA. Para evitar estas situações, e numa base de transparência e respeito pelos cidadãos,  porque é que a CMLISBOA  não informa atempadamente os moradores sobre o tipo de filmagens a efectuar, o período de duração destas e, o número de lugares que serão ocupados?
 
Aspectos da ocupação dos lados Poente e Sul da Praça.
Rua do Jasmim
Rua da Palmeira

quarta-feira, 23 de outubro de 2019

Os últimos choupos.

Há dias foi abatido um dos últimos choupos da meia-dúzia que tinha sido poupada durante as obras da chamada "requalificação" do jardim:

 É certo que este choupo, como se diz na fundamentação do abate, estava seco, mas não oferecia qualquer perigo para a segurança de pessoas e bens, motivo invocado pelos serviços por não terem cumprido o estipulado nos pontos 2 a 5 do despacho 60/P/2012, que obriga os serviços, entre várias outros requisitos, à fixação no exemplar a abater de informação atempada respeitante a esse abate.
De entre as razões ou causas que conduziram à morte deste exemplar não será de descartar as sucessivas e excessivas podas que os serviços tem realizado nos últimos anos nestas árvores:
 Imagens das últimas podas efectuadas nos choupos em Março de 2018.
 O que resta do choupo abatido.