quinta-feira, 21 de janeiro de 2016

Não pedimos este piso.


Mais uma vez a CML coloca os cidadãos perante factos consumados. Ficamos  informalmente a saber, já os trabalhos no jardim vão avançados, que o que está a ser feito não é, como se pensava, refazer o piso mas tão só a colocação de um tapete de alcatrão, não poroso, com alguns centímetros de espessura, dotado superficialmente de uma resina para lhe proporciona uma cor de terra.

Uma amostra da nova camada que está a ser posta no piso do jardim.

Não queremos e não pedimos um piso de alcatrão, não poroso. O que pedimos sim, foi um piso que não produzisse a poeirada que o piso do tipo Aripak,  colocado em 2009/10, produziu.
Se a razão da substituição do piso de alcatrão que existia até 2009 foi precisamente a de não ser um piso adequado a um jardim romântico, porque se volta agora a repor um piso de alcatrão, ainda por cima não poroso?
Não nos digam que não há nenhuma solução técnica para o piso do jardim que preserve as suas características românticas e não faça pó. Que as há, há.

sexta-feira, 15 de janeiro de 2016

Correcção de erros do piso obriga ao encerramento do Jardim.

Finalmente, seis, 6, anos depois da desastrada intervenção de 2009/10 a vereação dos espaços verdes da Câmara Municipal vai resolver o problema do piso que ela própria criou. O jardim, segundo nos informa a JF da Misericórdia ficará encerrado durante um mês, pelo menos, para permitir a colocação do novo piso, que será semelhante ao do jardim de Santos. Esperemos que desta vez tenha sido feita a escolha certa para o piso do nosso jardim.


Estas são as perguntas que fizemos à vereação e para as quais ainda esperamos respostas:
......
Em relação a essa empreitada gostaríamos que nos informasse sobre:
1 - prazo para a conclusão da mesma;
2 - custo da obra;
3 - se foi uma obra sujeita a concurso público se uma adjudicação directa;
4 - características do piso a ser aplicado;
5 - se a obra se desenrola por sectores ou se implica o encerramento da totalidade do jardim;
6 - quais as medidas a tomar para a protecção das árvores e demais plantas;
7 - tipo de maquinaria a utilizar.


Chamamos particular atenção para os pontos 6 e 7 para que não se cometem os mesmos erros verificados aquando da intervenção de 2009/10.

Por último: lamentamos que os moradores não tenham sido atempadamente informados do início das obras, da sua duração, nem dos constrangimentos a que ficarão sujeitos na fruição do jardim.........

terça-feira, 5 de janeiro de 2016

Sobre a prevista substituição do piso do Jardim


Segundo nos informam terão início no próximo dia 14 as obras de substituição do piso do Jardim.
Congratulamo-nos por essa decisão, que só peca por tardia, mas achamos importante que sejam ressalvados certos aspectos no decurso da obra, que, a não serem respeitados, terão nefastas consequências para a saúde das árvores e plantas do jardim, que tantas agressões já tem sofrido ao longo destes últimos anos.
 
O pó do piso deposita-se nas plantas e nas árvores prejudicando a sua respiração.
 
O areão do piso escorre para as caldeiras das árvores.
 
Sempre que chove com mais intensidade lá vai parte do piso rua abaixo.
 
 
Alguns dos aspectos para os quais chamamos desde já a atenção dos responsáveis pela obra são os seguintes:
1- não utilizar máquinas pesadas, como aconteceu na primeira fase da "requalificação";
 
Máquina usada na 1ª fase da "requalificação" de 2009/10
 
 
2- proteger convenientemente as árvores e plantas;
 
Situações destas não são toleráveis.
 
 
3- utilizar um tipo de piso adequado às características do jardim, semelhante, por exemplo, ao que irá ser aplicado no Jardim Botânico.
 
Imagem de um piso que não faz pó, não cria fendas e depressões, e é permeável.

Por último: não esquecer que a obra deverá ser, por lei, acompanhada por técnicos do Instituto da Conservação da Natureza e Florestas, ICNF,  uma vez que existem 7 exemplares classificados no jardim.

 Um dos 7 exemplares classificados, vendo-se ao fundo a Araucaria columnaris, também classificada, e ainda com o topo da copa.



Por último: a fim de prejudicar o menos possível a fruição do jardim pelos seus frequentadores, requer-se a maior brevidade possível dos trabalhos de substituição do piso e que esses trabalhos não obriguem ao encerramento integral do jardim, antes sejam realizados sector a sector.