- Considerando que a Avenida da Liberdade constitui
parte fundamental da Estrutura Ecológica de Lisboa, por promover a
ligação entre a Baixa e o Parque Eduardo VII que, por sua vez, faz a
ligação a Monsanto, constituindo o Corredor Verde de Monsanto;
- Considerando o valor histórico e paisagístico da Avenida da Liberdade, único no conjunto das grandes avenidas da capital, pela diversidade e qualidade do seu maciço arbóreo, nomeadamente;
· Pela maior e uma das melhores colecções de palmeiras de Lisboa, por um dos melhores e mais frondosos conjuntos de plátanos e pela presença de vários exemplares de espécies exóticas;
· Pela presença de várias fontes e lagos, de placas ajardinadas e de variada estatuária, que reforçam o inegável carácter de uma artéria sem paralelo em Lisboa;
- Considerando, ainda;
· A evidente inexistência de manutenção do coberto arbóreo por parte da entidade (Junta de Freguesia) a quem compete essa tarefa desde a recente transferência de competências (exemplos recentes são as dezenas de árvores juvenis mortas por falta de rega, as caldeiras por preencher, etc.), colocando em risco, inclusive, as invulgares colecções botânicas que existem na Avenida;
· A destruição completa de todas as placas ajardinadas, o abandono de fontes e lagos, a insuficiente varredura e pior recolha de lixo;
· A inexistência de informação técnica e histórica no local;
· A inexistência de qualquer plano de intervenção urgente por parte da actual tutela, e, portanto, uma comprovada incapacidade da mesma em gerir, manter e valorizar um dos espaços verdes mais representativos de Lisboa, do que resulta uma péssima imagem de confrangedora degradação e incúria, contrastando com a forte aposta que a CML e os vários agentes culturais e económicos locais têm desenvolvido na projecção da Avenida da Liberdade aquém e além-fronteiras,
- Considerando o valor histórico e paisagístico da Avenida da Liberdade, único no conjunto das grandes avenidas da capital, pela diversidade e qualidade do seu maciço arbóreo, nomeadamente;
· Pela maior e uma das melhores colecções de palmeiras de Lisboa, por um dos melhores e mais frondosos conjuntos de plátanos e pela presença de vários exemplares de espécies exóticas;
· Pela presença de várias fontes e lagos, de placas ajardinadas e de variada estatuária, que reforçam o inegável carácter de uma artéria sem paralelo em Lisboa;
- Considerando, ainda;
· A evidente inexistência de manutenção do coberto arbóreo por parte da entidade (Junta de Freguesia) a quem compete essa tarefa desde a recente transferência de competências (exemplos recentes são as dezenas de árvores juvenis mortas por falta de rega, as caldeiras por preencher, etc.), colocando em risco, inclusive, as invulgares colecções botânicas que existem na Avenida;
· A destruição completa de todas as placas ajardinadas, o abandono de fontes e lagos, a insuficiente varredura e pior recolha de lixo;
· A inexistência de informação técnica e histórica no local;
· A inexistência de qualquer plano de intervenção urgente por parte da actual tutela, e, portanto, uma comprovada incapacidade da mesma em gerir, manter e valorizar um dos espaços verdes mais representativos de Lisboa, do que resulta uma péssima imagem de confrangedora degradação e incúria, contrastando com a forte aposta que a CML e os vários agentes culturais e económicos locais têm desenvolvido na projecção da Avenida da Liberdade aquém e além-fronteiras,
Os abaixo assinados solicitam à CML, na figura do seu Presidente e restante Vereação:
1. A atribuição do estatuto de “estruturante” a toda a Avenida da
Liberdade, reintegrando-a como peça fundamental do Corredor Verde
idealizado por Gonçalo Ribeiro Telles.
2. O retorno imediato para a Câmara Municipal de Lisboa da gestão e
manutenção do conjunto arbóreo, espaço público, espaços verdes e
mobiliário urbano da Avenida da Liberdade.
Lisboa, 26 de Outubro de 2016
Se concorda com o teor e objectivo desta petição pode subscrevê-la AQUI
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