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sábado, 9 de outubro de 2010

Acabou-se o pretexto.

O pretexto avançado pela CML para a destruição das duas áreas verdes existentes na praça do Príncipe Real, a poente do Jardim, foi o de permitir transpor a feira de agricultura biológica para essas áreas durante a intervenção no jardim.
A destruição desses dois espaços verdes não estava contemplada no projecto de 'requalificação' do jardim como se pode ver, p.ex, no croquis divulgado pela Câmara:

As duas áreas verdes a poente mantém-se, no projecto, verdes.
Na legenda, no canto inferior direito, lê-se : Feira biológica; Local provisório.

Acontece que a feira só ocupou uma das áreas, não se percebendo pois a razão da destruição da outra área. Acontece também que o vereador José Sá Fernandes, questionado em várias ocasiões sobre o assunto, referiu que o calcetamento realizado não era irreversível e que logo que a feira voltasse para a anterior localização a reposição dos espaços verdes seria repensada.
Nunca acreditamos nisso, até porque a verdadeira explicação do calcetamento dessas duas áreas verdes nos foi dada por uma responsável da Câmara: a Câmara não tem meios para manter as áreas verdes da cidade. Assim, logo que surge um pretexto, elimina-as.

A feira da agricultura biológica voltou desde Sábado passado para a sua localização inicial:



É então altura de perguntar ao sr. vereador José Sá Fernandes: quando é que se decidem a repor - a requalificar - os dois espaços verdes que tão lamentavelmente foram destruídos?

sexta-feira, 25 de junho de 2010

À atenção da zelosa EMEL



Já averiguei. Esta viatura não é de nenhum residente, pelo menos não ostenta o dístico que a EMEL fornece a troco de preciosos euros aos residentes que queiram estacionar os seus carros na zona da sua residência.
Mas também não paga o estacionamento que ocupa desde há oito dias.
Parece que foi utilizada nas obras de re-calcetamento dos ex-espaços verdes que existiam a Poente da Praça do Príncipe Real. Essas obras acabaram na Sexta-feira, dia 18 de Junho, mas devem ter-se esquecido de levar o brinquedo com eles.

Esperemos que a zelosa EMEL tome as suas providências quanto antes.


terça-feira, 15 de junho de 2010

Redução das áreas arrelvadas.

Clicar na imagem para aumentar

O jardim do Príncipe Real tem vindo a perder área arrelvada de há anos a esta parte. A última intervenção foi a este propósito muito negativa como se pode depreender do esquema aqui publicado. As áreas marcadas como 'Área não arrelvada' eram, antes desta última intervenção, áreas arrelvadas e constituem uma perda da ordem dos 50% da área arrelvada em relação ao estado anterior. A área em torno do lago central ainda não se pode saber se será arrelvada ou de prado.
A justificação para este empobrecimento é a mesma que presidiu ao calcetamento das duas áreas verdes existentes a poente do jardim. A CML não tem meios para as manter.
A CML teve 380 mil euros - se é que a coisa se ficou por aí - para estourar nesta desastrada 'requalificação' mas não tem umas centenas mensais para dar emprego, que tanta falta faz, a um ou dois jardineiros que tratassem do jardim.

quarta-feira, 2 de junho de 2010

Isto é o que se chama esbanjar o nosso dinheiro.

Os dois espaços verdes que existiam a poente do jardim foram calcetados a pretexto de permitirem que a feira de produtos biológicos, que se realiza aos Sábados, permanecesse no Príncipe Real no decurso das obras no jardim.

Os dois espaços verdes a poente do jardim. A feira funciona só no marcado a vermelho.

Apesar de as obras no jardim terem sido anunciadas meses antes, o calcetamento do espaço marcado a vermelho na planta supra só se iniciou dias antes do Sábado, 7 de Novembro, que precedeu o início das obras, a 9 de Novembro de 2009.
Na noite de Sexta para Sábado esse calcetamento foi concluído à pressa e à chuva às 5h da manhã, sob a luz de holofotes.
É óbvio que ficou um trabalho muito mal feito, mas com certeza bastante caro.

Semanas mais tarde a 2ª área verde sofreu a mesma sorte. Foi também calcetada.

A 2ª área verde antes do calcetamento, mas já com forçada degradação.


Vista das duas áreas ex-verdes, agora calcetadas e com pilaretes metálicos.

Calcetamento da 2ª área ex-verde após o arranque de uma pequena palmeira.

Aspecto do piso da 1ª área ex-verde após um dia de chuva.

Os calcetamentos foram tão mal feitos que tiveram de ser refeitos parcialmente por três vezes no decurso destes 7 meses, a última das quais dias antes da inauguração do jardim.
Estes trabalhos não estiveram a cargo da empresa que entretanto 'cuidava' do jardim.

Mas eis que a CML entrega agora - pouco mais de uma semana depois de ter mandado, pela 3ª vez, recalcetar parcialmente o piso das duas ex-área verdes - à mesma empresa a quem adjudicara a obra do jardim o recalcetamento integral das duas áreas ex-verdes.

Recalcetamento em curso das duas áreas ex-verdes.

Recalcetamento em curso das duas áreas ex-verdes.


Cabe então perguntar à CML quanto é que esta brincadeira custou/custa aos nossos bolsos. Sim, convém não esquecer que quem paga estes desmandos somos nós.


quinta-feira, 27 de maio de 2010

Afinal a mão de obra é barata.

Caldeira a reparar.

As duas áreas verdes a poente do jardim foram calcetadas no início da intervenção no jardim. Esse calcetamento, feito à pressa, foi mal feito. Desde então já foi reparado três vezes, a última das quais dias antes da inauguração.
Lembrou-se agora a CML de reparar as caldeiras das árvores desse alinhamento poente. E, já agora, como a ISS Plantiagro ainda tinha algumas das suas belas máquinas estacionadas no local, entrega-se a essa empresa mais esse trabalhinho.

Uma das máquinas que ficou no Príncipe Real já depois da inauguração.

E como os carros estacionados não deixam que esta bela máquina chegue até às caldeiras, vai-se por cima do calcetamento, com os resultados que estão à vista:

Só exitem marcas do rodado que andou em cima do calcetameto recente. O calcetamento antigo, o do passeio, esse aguentou bem o peso da máquina.

mas não há problema. A mão de obra é, pelos vistos, barata.