Motivo: os do costume, estruturais.
Que é "um exemplar com copa desequilibrado e muito decrépito, podendo entrar em rotura pela base":
De facto podas erradas e mal realizadas fizeram com que esta
árvore apresente uma descompensação sobre o lado da rua, mas o facto é
que ela já está assim há longos anos sem que se note qualquer aumento da
sua inclinação. Dizem-nos
que pode entrar em ruptura pela base, mas não pode qualquer árvore
entrar em ruptura? E qual o teste realizado para credibilizar
tão forte afirmação? Durante o vendaval de Dezembro
passado, que derrubou a outra Altíssima existente na praça, ver aqui, esta que agora querem abater por alegado perigo de ruptura pela base manteve-se bem erecta, portando-se
lindamente. Não terá sido essa a prova mais apropriada para testar a resistência desta árvore?
Dizem-nos também que está muito decrépita, mas o facto é que está
em plena floração como se pode apreciar pela seguinte imagem:
Por favor, senhores: não confundamos o aspecto, próprio destes exemplares, com decrepitude.
Dizem
que vai ser substituída por um Celtis australis (lódão) mas não dizem quando. O
Jardim/Praça está cheio de árvores abatidas há longos anos à espera de
serem substituídas. Só neste alinhamento oeste da praça se podem contar sete, 7, espaços vazios entre caldeiras e cepos de árvores abatidas.
E por favor: mais lódãos não! Não tansformem o que
resta deste pobre jardim, que foi outrora um jardim romântico, numa
plantação de lódãos.
E por que esperam, zelosos senhores, para retirarem o cadáver da pobre araucária que deixaram morrer à sede por pura incúria:
E por que esperam, zelosos senhores, para retirarem o cadáver da pobre araucária que deixaram morrer à sede por pura incúria:
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