Já não bastaram os maus tratos que a pobre Araucaria sofreu durante a desastrosa intervenção no jardim, com máquinas pesadíssimas
compactando os solos impregnados de humidade nesse chuvoso inverno de 2009, eliminando as bolsas de ar essenciais à vida de uma árvore, maus tratos que não devem ser alheios ao facto, de pouco mais de três anos depois, a copa desta bela e elegante árvore ter secado
o que obrigou ao seu corte. E assim está agora a pobre Araucaria:
mas, apesar da experiência negativa passada, apesar de ser uma das poucas árvores classificadas do Jardim, eis que se assiste, de novo, ao maior descuido, ao maior desleixo, em evitar novos danos na já debilitada Araucaria Columnaris do Jardim:
Uma árvore classificada de “interesse público” beneficia de uma zona de protecção de 50 metros de raio a contar da sua base.
ResponderEliminarToda a árvore de interesse público não poderá ser
cortada ou desramada sem autorização prévia da Autoridade Florestal Nacional, sendo todos os trabalhos efectuados sob sua orientação técnica.
É caso para enviar um pedido de esclarecimento/ denúncia à Autoridade Florestal Nacional.
Assim será feito, Rosa.
EliminarJá agora, porque é que esta medonha construção, que nunca fez nenhum sentido neste jardim, não vai abaixo de vez?
ResponderEliminarem vez disso estão a aumentar a área da coisa.
EliminarJorge, agora é o ICNF, resultado da fusão do ICNB com a AFN, que controla as árvores classificadas.
ResponderEliminarEsta imagem - e aquilo que documenta - é de grande gravidade, a araucaria assim não tem grandes hipóteses.
Como a Rosa diz, duvido que o ICNF tenha sido consultado para autorizar esta intervenção. Tudo se repete, Sá Fernandes parece não querer aprender nada. Tanta soberba, tanto orgulho em matar árvores.
Perdemos todos nós.
Rui Pedro Lérias