sexta-feira, 30 de dezembro de 2016

Atalhos, descampados, desleixo.

A Junta de Freguesia da Misericórdia, JFM, a actual entidade responsável pelo jardim, desistiu, ao que parece, de cortar os atalhos que as pessoas mais apressadas persistem em calcorrear, a despeito das tímidas tentativas levadas a cabo pela JFM em os impedir de tal incivilidade e desrespeito para com a essência do jardim.
E eis que os atalhos aí estão de novo com toda a pujança:


Além dos atalhos há áreas onde o que predomina é o descampado:

e noutras o desleixo:


sexta-feira, 16 de dezembro de 2016

Sempre que chove.

Sempre que chove um pouco mais...


Os problemas de drenagem do jardim permanecem por resolver.

segunda-feira, 21 de novembro de 2016

Não chega.

Após os vários actos de vandalismo praticados contra esta velha senhora, incluindo acender fogueiras no topo do tronco, a Junta de Freguesia da Misericórdia colocou este diminuto aviso na cercadura da árvore:
Não chega, é manifestamente insuficiente, além de que o seu grafismo não é o mais adequado para o local.
Esperávamos que a JF colocasse um painel informativo e pedagógico sobre o valor e interesse desta velha árvore, de dimensões apropriadas e grafismo não berrante.
Porque não repor a inscrição, ou outra semelhante, que se observa à esquerda da fotografia abaixo, inscrição que foi retirada aquando da "requalificação" do jardim em 2009/10:

E porque não voltar a preencher o espaço entre o gradeamento e o tronco com plantas como sempre existiram até há poucos anos:
 Fotografia de 1959 de Fernandes Almeida.

Essas plantas serviriam como elemento dissuasor de quem quisesse trepar à árvore.


sábado, 19 de novembro de 2016

Qual a racionalidade desta gestão?

Um jardim romântico como o nosso não é para gente apressada que pisa e corta a direito pelo meio dos canteiros com relva ou mesmo com plantas. Quem o desenhou, desenhou os seus caminhos para que as pessoas neles passeassem usufruindo das árvores e demais plantas, não para correrias apressadas.
A Junta de Freguesia da Misericórdia em boa hora resolveu obstruir alguns dos atalhos abertos por essa gente apressada e incivilizada. Mas o sucesso dessas operações deixa muito a desejar. No caso abaixo documentado, por exemplo, já é a 2ª tentativa que é feita de reposição do relvado.

Este atalho foi feito após a "requalificação" de 2009/10
Em Agosto de 2016 a JFM inicia a recuperação do relvado.
Cerca de um mês depois a protecção é retirada e as pessoas retomam o atalho.
A JFM volta a recuperar o relvado. 
E uma vez a protecção retirada eis que de novo surge o atalho.

Conclusão: ou de facto se quer cortar este atalho e então há que encontrar outra solução, ou não, e então mais vale abrir uma passagem como deve ser.
Claro que ceder e abrir a passagem significa ir aos poucos descaracterizando cada vez mais o desenho original do jardim.


domingo, 30 de outubro de 2016

Petição pela Avenida da Liberdade.


- Considerando que a Avenida da Liberdade constitui parte fundamental da Estrutura Ecológica de Lisboa, por promover a ligação entre a Baixa e o Parque Eduardo VII que, por sua vez, faz a ligação a Monsanto, constituindo o Corredor Verde de Monsanto;
- Considerando o valor histórico e paisagístico da Avenida da Liberdade, único no conjunto das grandes avenidas da capital, pela diversidade e qualidade do seu maciço arbóreo, nomeadamente;
· Pela maior e uma das melhores colecções de palmeiras de Lisboa, por um dos melhores e mais frondosos conjuntos de plátanos e pela presença de vários exemplares de espécies exóticas;
· Pela presença de várias fontes e lagos, de placas ajardinadas e de variada estatuária, que reforçam o inegável carácter de uma artéria sem paralelo em Lisboa;

- Considerando, ainda;
· A evidente inexistência de manutenção do coberto arbóreo por parte da entidade (Junta de Freguesia) a quem compete essa tarefa desde a recente transferência de competências (exemplos recentes são as dezenas de árvores juvenis mortas por falta de rega, as caldeiras por preencher, etc.), colocando em risco, inclusive, as invulgares colecções botânicas que existem na Avenida;
· A destruição completa de todas as placas ajardinadas, o abandono de fontes e lagos, a insuficiente varredura e pior recolha de lixo;
· A inexistência de informação técnica e histórica no local;
· A inexistência de qualquer plano de intervenção urgente por parte da actual tutela, e, portanto, uma comprovada incapacidade da mesma em gerir, manter e valorizar um dos espaços verdes mais representativos de Lisboa, do que resulta uma péssima imagem de confrangedora degradação e incúria, contrastando com a forte aposta que a CML e os vários agentes culturais e económicos locais têm desenvolvido na projecção da Avenida da Liberdade aquém e além-fronteiras,

Os abaixo assinados solicitam à CML, na figura do seu Presidente e restante Vereação:

1. A atribuição do estatuto de “estruturante” a toda a Avenida da Liberdade, reintegrando-a como peça fundamental do Corredor Verde idealizado por Gonçalo Ribeiro Telles.

2. O retorno imediato para a Câmara Municipal de Lisboa da gestão e manutenção do conjunto arbóreo, espaço público, espaços verdes e mobiliário urbano da Avenida da Liberdade.

Lisboa, 26 de Outubro de 2016
Se concorda com o teor e objectivo desta petição pode subscrevê-la   AQUI

sexta-feira, 21 de outubro de 2016

Atentado ambiental ao Campo Grande



Estas e mais 20 árvores estão a ser abatidas ao Campo Grande, em frente ao edifício da Câmara. Justificação: abrir novas vias para descongestionar o trânsito!
Esta cidade anda ao arrepio do que deve ser feito. Em vez de condicionar o trânsito tenta-se descongestioná-lo à custa da degradação ambiental. Nota negativa, muito negativa para a Câmara Municipal de Lisboa.

Segunda-feira, dia 24, das 8h às 9h: cordão humano para protestar contra este atentado ambiental



quarta-feira, 19 de outubro de 2016

O "Cedro do Buçaco" é, uma vez mais, vítima de um incêndio.


Na noite de 9 para 10 do corrente mês de Outubro desconhecidos pegaram fogo ao "Cedro do Buçaco" deixando-o no estado que as fotos documentam:







Carbonizado!

Este é o 3º destes episódios em que irresponsáveis se instalam no cimo da árvore e aí, por obscuras razões, produzem um fogo que se descontrola propagando-se à árvore. Este caso é o mais grave de todos os outros e, não fora a pronta intervenção dos bombeiros, poderíamos hoje estar a chorar sobre as cinzas da maravilhosa árvore.
Porque se repetem estes episódios? Porque se observa tal falta de respeito para com as árvores do nosso jardim?
Muitas causas se podem apontar para estes comportamentos da mais grave incivilidade por parte de certas camadas de utentes do jardim, mas estamos convictos que a permissividade com que os responsáveis pelo jardim - anteriormente a própria Câmara e agora a Junta de Freguesia da Misericórdia - tem tratado estes fenómenos, não os combatendo e, antes pelo contrário, dando sinais errados que, objectivamente, promovem este tipo de comportamentos, como a retirada das protecções dos canteiros e das árvores, tem aqui uma grande quota parte de responsabilidade.
Não é por mero acaso que durante a já longa vida deste singular exemplar nunca tão tristes episódios tenham ocorrido, e agora, num tão curto espaço de poucos anos se verifiquem três, repetimos três, destes gravíssimos casos que colocam o "Cedro do Buçaco" à beira da destruição por incêndio.
Antes que um mal maior aconteça exigimos que a Junta e o ICNF, que tutela as árvores classificadas do Jardim, tomem as medidas que se impõem para a preservação do património arbóreo do nosso jardim.

segunda-feira, 12 de setembro de 2016

Que se passa com as árvores do jardim?

Grande parte das árvores do jardim apresentam sinais de stress, de doença. Este liquidambar, por exemplo, que foi o primeiro a ser plantado onde anteriormente estava uma robínea, sempre mostrou estar de boa saúde, contrariamente a outros que acabaram por não vingar, até que este ano se apresenta com este aspecto que nada augura de bom:




terça-feira, 16 de agosto de 2016

Qual a racionalidade desta gestão?


Em Novembro de 2015 a Junta de Freguesia da Misericórdia, JFM, tentou cortar este atalho plantando uns arbustos num dos topos do canteiro:
Sem grandes resultados porque as pessoas começaram a percorrer o canteiro um pouco mais à direita do anterior atalho.
Mas de Janeiro a Março o jardim foi fechado para substituição do piso e graças a esse período de descanso e também das chuvas de inverno o canteiro que antes do fecho apresentava este estado deplorável
melhorou bastante:
 Entretanto a JFM preocupada com os estragos que os cãezinhos provocam nos canteiros plantou uma série de sugestivos avisos no jardim:
Mas esqueceu-se de que mais do que os animais de quatro patas são os de duas os mais destrutivos dos canteiros e relvados do jardim, que cortam a direito, tudo pisoteiam e confundem um pedaço de relva com um campo de jogos:
e o relvado do canteiro que com tanto empenho a JFM tentou preservar foi ficando cada vez mais pelado
 e cada vez mais apetecível para um jogo de bola
e o (ini)vitável resultado só podia ser o que agora se observa:

É capaz de estar na altura de a JFM colocar agora avisos destes:

Talvez assim as pessoas se comportem um pouco mais civilizadamente e respeitem os bens públicos comuns.

quarta-feira, 10 de agosto de 2016

Mais vale tarde do que nunca.


Finalmente, mais de um ano após nos terem informado da intenção de fechar os atalhos que gentes apressadas e incivilizadas por todo o lado abrem no jardim, a Junta de Freguesia da Misericórdia, que é agora a entidade responsável pelo estado do Jardim, está a proceder ao fecho destes dois atalhos:


Aplaudimos mas há que tomar mais e mais decididas medidas para a protecção do Jardim.