quinta-feira, 24 de maio de 2018

Sobre estes abates.

Neste processo não deixa de ser curioso os procedimentos (designação inapropriada, já que a vacuidade impera) correntes na “selecção” das árvores a abater, um dia passam e … as Robínias são consideradas “perigosas e com deficiências diversas” abatam-se são um perigo! …
Abatam-se as Robínias; são um perigo!

Uns meses depois (sem que nada de extraordinário tivesse ocorrido) repararam agora na Ailanto e … vai mais uma aprimorada avaliação, têm que ser abatida…
 Repararam agora na Ailanto
Ou seja o critério é a sua inexistência, isto é, resulta apenas de uma casuística aleatória consoante os doutos responsáveis vão passando…  
Entretanto os restos das Robínias continuam no local a juntar ao exemplar que morreu à sede mais quatro caldeiras que continuam vazias, perfazendo sete locais vazios.
Os restos das Robínias continuam no local

 Uma das caldeiras vazias há anos!

Os insignes responsáveis não deslumbram uma réstia que seja da necessidade de reposição de novas plantações.
Genuína indigência… paredes meias com uma incompetência que não se desculpa com a tão apregoada “falta de meios”.
Que espécies são passiveis de sugerir com tal quadro.


Nota: mensagem enviada por António Quaresma, membro do grupo

quarta-feira, 23 de maio de 2018

Mais um abate; menos uma Árvore.

Depois das Robínias chegou agora a vez da última Ailanthus Altissima (vulgo árvore do céu, ailanto ou espanta lobos) existente no Príncipe Real, ser alvo da fúria dos abates que estão a deixar a cidade "à beira de um ataque de nervos". De facto esta árvore apareceu dia 21 marcada para abate:

Motivo: os do costume, estruturais. Que é "um exemplar com copa desequilibrado e muito decrépito, podendo entrar em rotura pela base":
De facto podas erradas e mal realizadas fizeram com que esta árvore apresente uma descompensação sobre o lado da rua, mas o facto é que ela já está assim há longos anos sem que se note qualquer aumento da sua inclinação. Dizem-nos que pode entrar em ruptura pela base, mas não pode qualquer árvore entrar em ruptura? E qual o teste realizado para credibilizar tão forte afirmação? Durante o vendaval de Dezembro passado, que derrubou a outra Altíssima existente na praça, ver aqui,  esta que agora querem abater por alegado perigo de ruptura pela base manteve-se bem erecta, portando-se lindamente. Não terá sido essa a prova mais apropriada para testar a resistência desta árvore?
Dizem-nos também que está muito decrépita, mas o facto é que está em plena floração como se pode apreciar pela seguinte imagem:

Por favor, senhores: não confundamos o aspecto, próprio destes exemplares, com decrepitude.
 Dizem que vai ser substituída por um Celtis australis (lódão) mas não dizem quando. O Jardim/Praça está cheio de árvores abatidas há longos anos à espera de serem substituídas. Só neste alinhamento oeste da praça se podem contar sete, 7, espaços vazios entre caldeiras e cepos de árvores abatidas.
E por favor: mais lódãos não! Não tansformem o que resta deste pobre jardim, que foi outrora um jardim romântico, numa plantação de lódãos.
E por que esperam, zelosos senhores, para retirarem o cadáver da pobre araucária que deixaram morrer à sede por pura incúria:

sábado, 5 de maio de 2018

Porquê?

Com a reactivação, parcial, do eléctrico 24, a paragem que existia em frente à confeitaria Cister, junto ao Museu de Ciência, foi removida e colocada a cerca de 90 m de distância,  em frente à entrada para Imprensa Nacional, ver esquema:
 A vermelho as actuais paragens dos E24 e dos autocarros da carris no sentido Chiado-Rato

Esta mudança é incompreensível e está a ser muito prejudicial para utentes e para a fluidez do trânsito. As razões que levaram à sua mudança deveriam/devem ser explicadas e fundamentadas por quem de direito.
Porque é que consideramos a mudança da paragem uma má decisão?
1 - Aumenta em cerca de 90 m a distância entre a paragem junto ao jardim e a actual posição;
2 - Retira a possiblidade de rapidamente as pessoas passarem da paragem no sentido Chiado-Rato para o sentido Rato-Chiado e vice-versa;
3 - Coloca a nova paragem logo após uma curva - para quem circula no sentido Chiado-Rato - e recebe mais o trânsito que vindo da rua da Imprensa Nacional, se dirige para o Rato;
4 - Está colocada num dos pontos em que a Rua da Escola Politécnica é mais estreita;
5-  Está colocada precisamente em frente à garagem de um edifício particular o que vai perturbar a entrada e saída de veículos dessa garagem e perturbar o trânsito no sentido Rato-Chiado, quando um veículo quiser entrar na garagem e um eléctrico ou autocarro estiver parado na paragem.

Mas a opção por esse local para colocar a paragem ainda mais incompreensível se mostra se repararmos que mais à frente, a cerca de 80 m, existe uma placa separadora onde dantes estava colocada uma paragem de eléctricos e autocarros.
Assim o que sugerimos para corrigir tão aberrante escolha é que seja resposta a paragem junto ao Museu de Ciência, em frente à confeitaria Cister, e, só para os eléctricos, seja reposta a paragem em frente à igreja de S. Mamede, no separador central (a verde no gráfico).

Posição da actual paragem, cortando o acesso a uma gargem particular.
A actual paragem fica após uma curva e onde a via se estreita mais.
 Separdor central onde deveria ficar uma paragem para o E24.
 A antiga paragem era aqui. A largura da via é aqui muito superior.