segunda-feira, 21 de novembro de 2016

Não chega.

Após os vários actos de vandalismo praticados contra esta velha senhora, incluindo acender fogueiras no topo do tronco, a Junta de Freguesia da Misericórdia colocou este diminuto aviso na cercadura da árvore:
Não chega, é manifestamente insuficiente, além de que o seu grafismo não é o mais adequado para o local.
Esperávamos que a JF colocasse um painel informativo e pedagógico sobre o valor e interesse desta velha árvore, de dimensões apropriadas e grafismo não berrante.
Porque não repor a inscrição, ou outra semelhante, que se observa à esquerda da fotografia abaixo, inscrição que foi retirada aquando da "requalificação" do jardim em 2009/10:

E porque não voltar a preencher o espaço entre o gradeamento e o tronco com plantas como sempre existiram até há poucos anos:
 Fotografia de 1959 de Fernandes Almeida.

Essas plantas serviriam como elemento dissuasor de quem quisesse trepar à árvore.


sábado, 19 de novembro de 2016

Qual a racionalidade desta gestão?

Um jardim romântico como o nosso não é para gente apressada que pisa e corta a direito pelo meio dos canteiros com relva ou mesmo com plantas. Quem o desenhou, desenhou os seus caminhos para que as pessoas neles passeassem usufruindo das árvores e demais plantas, não para correrias apressadas.
A Junta de Freguesia da Misericórdia em boa hora resolveu obstruir alguns dos atalhos abertos por essa gente apressada e incivilizada. Mas o sucesso dessas operações deixa muito a desejar. No caso abaixo documentado, por exemplo, já é a 2ª tentativa que é feita de reposição do relvado.

Este atalho foi feito após a "requalificação" de 2009/10
Em Agosto de 2016 a JFM inicia a recuperação do relvado.
Cerca de um mês depois a protecção é retirada e as pessoas retomam o atalho.
A JFM volta a recuperar o relvado. 
E uma vez a protecção retirada eis que de novo surge o atalho.

Conclusão: ou de facto se quer cortar este atalho e então há que encontrar outra solução, ou não, e então mais vale abrir uma passagem como deve ser.
Claro que ceder e abrir a passagem significa ir aos poucos descaracterizando cada vez mais o desenho original do jardim.