sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

Feliz Natal

quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Aspectos da requalificação (2).

Aqui deixo mais algumas imagens da exemplar requalificação do jardim:

A desertificação em marcha acelerada.

As hortas florescem.


A pelada.

dégoutant.

A Suivre.

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Podas e Vendavais.

Pelos vistos a profunda poda que as árvores sofreram durante a intervenção no Jardim não foi suficiente. A semana passada, dias antes do início desta última vaga de mau tempo, quem trata do jardim dedicou-se à poda de algumas árvores incluindo o 'cedro do Buçaco' ( terá a Autoridade Florestal Nacional acompanhada a poda efectuada no 'cedro'?):

Por ironia dos elementos, dias depois, o vendaval da noite de Domingo 5 de Dezembro para Segunda-feira 6 de Dezembro, provocou sérios estragos numa das árvores que tinha sido poupada quer às podas durante a intervenção quer a estas mais recentes:

na noite do vendaval

na manhã seguinte.

Conclusão: saber o que podar e quando é uma arte bem difícil de dominar.

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Figueira da Baía

© Guillaume Pazat


Espécie originária da Austrália. Em Portugal é usada como ornamental e de sombra. Faz conjunto com outras duas árvores da mesma espécie. As folhas ficam aderentes durante todo o ano e sempre verdes. O fruto é semelhante ao figo da nossa figueira portuguesa mas este é pequeno. Esta espécie desenvolve uma seiva esbranquiçada designada por látex, cuja matéria prima era usada para o fabrico da borracha. Uma das características mais interessantes desta espécie são as suas raízes aéreas. Estas raízes no seu crescimento em direcção ao solo lenhificam e vão criar novos suportes com boa resistência estrutural nas pernadas horizontais. Via.

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Creche em construção


Neste palacete em que em tempos um certo presidente de CML pretendeu instalar uma loja maçónica, decorre um projecto de adaptação a creche, projecto esse aprovado por despacho pelo Vereador do Urbanismo, e da responsabilidade da Santa Casa da Misericórdia. A minha preocupação, uma vez que os telhados já se foram, é saber se fazem mal às pinturas dos tectos do 1º andar e aos revestimentos em madeira. Dão-se alvíssaras a quem faça a monitorização no terreno...

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Verdes pedem árvores novas para jardim

In Diário de Notícias, (06/12/2010)


O grupo municipal de Lisboa do Partido Os Verdes (PEV) quer saber para quando está prevista a substituição das árvores abatidas no Jardim do Príncipe Real no âmbito de uma intervenção camarária de requalificação.
Segundo um comunicado do grupo, os trabalhos desenvolvidos pela autarquia acabaram por não ser "mais do que uma sentença de morte" para mais de 50 árvores. "Estas árvores abatidas eram na sua grande maioria choupos que, localizados no alinhamento exterior, faziam sombra, protegiam do vento e resguardavam o interior do jardim", sustenta o PEV, acrescentando que, com a requalificação, foi colocado um pavimento arenoso que liberta um pó fino que é perigoso para a saúde.
Além de defender a resolução desta situação, o grupo afirma que a intervenção motivou também o aparecimento de diversos "pontos críticos de drenagem de águas pluviais." O renovado Jardim do Príncipe Real reabriu ao público em Maio, num processo que o presidente da autarquia, António Costa (PS), considerou bem sucedido, por ter envolvido a participação dos munícipes.

sábado, 4 de dezembro de 2010

Aspectos da requalificação.

Requalificar, eis o grande objectivo que levou à intervenção no jardim. Passado um ano após o início dessa intervenção e mais de 6 meses após a inauguração com pompa e circunstância da 'obra' vamos deixar aqui alguns exemplos dessa exemplar requalificação.

Estado deste relvado em Setembro 2009 (Foto de Ernst Schade)

Outro aspecto do mesmo canteiro meses antes da intervenção (Foto de A. Branco Almeida)

... e durante a obra.

Estado actual - 2010.12.03 - do mesmo canteiro.

A Suivre.

terça-feira, 23 de novembro de 2010

Faz hoje um ano.

Na tarde do dia 23 de Novembro de 2009 fomos confrontados com o início do brutal e indiscriminado abate das árvores de alinhamento e de algumas outras no interior do Jardim do Príncipe Real.

Fotos de Leonor Areal

Fotos de Jorge Pinto.

Esses abates realizados no âmbito do projecto dito de requalificação do Jardim provocaram uma enorme onda de indignação nos residentes, utentes do jardim e cidadãos em geral por não se justificarem nem terem sido devidamente explicados e fundamentados.


JSF estava mal informado pelos seus serviços. No projecto datado de Jan. 2009 já se previa o abate de 62 árvores. A 'memória descritiva', também de Jan. 2009, descreve a vegetação arbórea como estando em bom estado geral.

Em poucas horas o gabinete do Presidente da Câmara Municipal de Lisboa foi inundado de telefonemas e mensagens electrónicas protestando contra esses abates e exigindo a sua imediata suspensão.
Em poucos dias uma petição criada na Internet, na manhã de 24 de Novembro, recolheu mais de 2500 assinaturas.


 No Facebook, a causa "Nem Mais uma Árvore a Menos no Príncipe Real", criada também a 24 de Novembro recolheu mais de 4600 aderentes.
Causa no Facebook criada por Tiago Taron

Um terceiro movimento, criado sob o mote "Salvar o Jardim do Príncipe Real", suscitou a adesão de outros 1300 membros. O grupo 'Sétima Colina'  exigiu ser recebido pelo vereador JSF que se limitou a mostrar-lhes o croquis do folheto distribuído aos residentes quando lhe foi pedido para mostrar o projecto da 'requalificação'.

Também na blogoesfera e na Comunicação Social o abate de árvores do Jardim foi amplamente noticiado e alvo de uma forte crítica e rejeição*.
Estes movimentos deram origem, um pouco mais tarde, ao grupo que se auto-denominou 'Amigos do Príncipe Real', formado espontaneamente para promover a defesa do Jardim, conseguindo, através de diversas acções de sensibilização da população, orgãos da comunicação social, entidades oficiais com tutela sobre o jardim, etc., e apesar da enorme resistência da tutela camarária dos espaços verdes, preservar meia dúzia das  árvores  de alinhamento.

Um ano após o abate dessas árvores de alinhamento e de 10 outras no interior do jardim alguns dos malefícios desses abates estão à vista. Os tristes Lódãos plantados nos alinhamentos tardam a crescer e a atingir o porte das árvores abatidas.


Um dos tristes Lódãos. Foto tirada hoje.

As seis que se salvaram.

No interior do jardim das 5 árvores plantadas para substituir as 10 abatidas três estão mortas e uma quarta meio morta. Só uma das cinco é que aparenta boa saúde.

Das cinco árvores plantadas no interior só este Liquidambar é que está a vingar.

* Iremos nos dias seguintes republicar aqui alguns dos textos saídos na Blogoesfera e na Comunicação Social, nomeadamente os de Tiago Taron, Rui Pedro Lérias, Rosa Casimiro, Susana Neves,  Jorge Pinto e José Chamusco.

domingo, 21 de novembro de 2010

Petição em Favor do Jardim Botânico.

A  'Plataforma em Defesa do Jardim Botânico de Lisboa', constituída por Associação Árvores de Portugal, APAP - Associação Portuguesa dos Arquitectos Paisagistas, Associação Lisboa Verde, Cidadãos pelo Capitólio, Fórum Cidadania Lx, Grupo dos Amigos da Tapada das Necessidades, Liga dos Amigos do Jardim Botânico, OPRURB-Ofícios do Património e da Reabilitação Urbana, Quercus-Núcleo de Lisboa e Liga para a Protecção da Natureza, lançou no passado dia 12 uma petição online em defesa do Jardim que pode ser lida e assinada em:

http://www.gopetition.com/petition/39771.html

Actualmente, 2010-11-21 23h, conta já com 1974 assinaturas. Junto reproduzimos o texto da petição desejando o maior sucesso para a mesma, a bem do Jardim Botânico.


Petição:

Exmo. Senhor Presidente da Assembleia da República
Exmo. Senhor Presidente da Câmara Municipal de Lisboa
Exma. Senhora Presidente da Assembleia Municipal de Lisboa
Exmo. Senhor Ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior
Exma. Senhora Ministra da Cultura
Exmo. Senhor Reitor da Universidade de Lisboa
Exmo. Senhor Presidente da CCDR-LVT
Exmo. Senhor Presidente do IGESPAR
Exmo. Senhor Director Regional de Cultura

No seguimento da abertura pela Câmara Municipal de Lisboa do período de discussão pública do Plano de Pormenor do Parque Mayer, Jardim Botânico, Edifícios da Politécnica e Zona Envolvente (PPPM), os cidadãos a seguir assinados e identificados, vêm por este meio, requerer a Vossas Excelências a reformulação do mesmo, por o considerarem desajustado, desintegrado e altamente lesivo para a salvaguarda deste quarteirão histórico, que se quer exemplar e que seja uma referência em termos de cultura científica, ambiental, social, cívica, económica, cénica e lúdica e que assegure a sua sustentabilidade a longo prazo.

Só com a inclusão destas intenções e de um trabalho conjunto de grande determinação e com objectivos muito claros, este Plano de Pormenor se poderá afirmar pela sua diferenciação.

Conclui-se que a proposta de Plano deve ser revista e detalhada nos diversos aspectos, justificados no presente texto, nomeadamente:

· A urgência de resolver a decadência do Parque Mayer, não pode destruir ou pôr em risco a área envolvente, nomeadamente o Jardim Botânico;

· Alguns aspectos e elementos devem ser melhorados, aprofundados e rectificados de modo a que o PPPM cumpra a legislação e tenha o conteúdo normal de um Plano de Pormenor

· O PPPM propõe e incentiva a uma crescente impermeabilização dos logradouros;

· A eventual mais-valia dos novos arruamentos, com as suas áreas terciárias, não compensam a maior impermeabilização e edificação, trazendo um ganho marginal a esta zona da cidade. Especialmente quando estas edificações são contíguas ao Jardim Botânico, criando uma pressão inaceitável;

· Não é respeitada a protecção associada ao património classificado como Monumento Nacional, como é o caso do Jardim Botânico;

. Não é reconhecido o valor patrimonial da Cerca Pombalina do Jardim Botânico;

· O Plano de Financiamento é inexistente, e deve ser desenvolvido o sistema de execução e métodos perequativos que distribuam as mais-valias propiciadas aos privados por este PPPM.

PROPOSTA:

Os signatários requerem que a proposta do PPPM, seja revista e detalhada contemplando a inclusão das seguintes garantias:

1. Sustentabilidade a longo prazo. Queremos que este PPPM seja uma referência na área da preocupação ambiental, social e económica, transversal em todo o Plano.

2. Respeito integral pela Zona de Protecção do Jardim Botânico classificado como Monumento Nacional, criando uma verdadeira zona tampão do JB, que permita o adequado desafogo, e prevenindo que sejam propostas e edificadas novas construções junto ao muro do Jardim, mesmo que a cotas mais baixas que este, pela defesa do património arbóreo e permeabilização do solo nos logradouros existentes na zona envolvente do JB, i.e., Rua da Escola Politécnica, Rua do Salitre, Rua da Alegria e Calçada da Patriarcal.

3. Reconhecimento da Cerca Pombalina como elemento patrimonial inseparável do Monumento Nacional e como tal, a preservar e valorizar possibilitando a sua fruição.

4. Apresentação de estudos completos e fidedignos para o todo da área do Plano:

a) Hidrogeológicos;
b) Impacte no sistema de vistas;
c) Impacte na circulação do ar.

5. Necessidade do Plano garantir as condições microclimáticas e de solo, ventilação e insolação do JB e área envolvente, bem com a sua estrutura vegetal, edificações e traçado.

6. Justificação funcional, técnica e financeira - São propostas diversas demolições e alguns edifícios novos no interior do JB, em que as supostas vantagens não compensam a destruição causada e mudam, desnecessariamente, o funcionamento do Jardim:

a) Para a construção de raiz na localização apontada (Rua do Salitre/Rua Castilho) e com a volumetria pretendida (4 pisos) de um Centro Interpretativo do Jardim Botânico;

b) Para a construção de mais equipamentos culturais (cerca de 11 Milhões €), face à oferta e procura existentes e a recuperar no Parque Mayer (Capitólio, Variedades) e nas imediações (São Jorge, Tivoli, Odéon); e também face ao comprometimento da continuidade e coesão da estrutura verde.

c) Para a construção de “Galerias Comerciais” no local onde sempre existiram Estufas.

7. Verdadeira expansão territorial do Jardim Botânico, para parte dos terrenos do Parque Mayer, com exposição de flora portuguesa, inexistente actualmente no JB.

8. Inclusão de um Programa de Execução, um Plano de Financiamento e mecanismo de perequação e/ou métodos de distribuição dos custos e benefícios entre todos os proprietários dentro da área do Plano, motivando-os para que partilhem de uma nova visão e invistam em princípios de vida e de negócios sustentáveis.

9. Criação de um Fundo de Requalificação do Jardim Botânico, de modo a garantir que haja um verdadeiro contributo de todos os proprietários que terão claras mais-valias, para os melhoramentos e gestão do Jardim Botânico, criando um compromisso cívico para com a comunidade onde estão inseridos.

Lisboa, 12 de Novembro de 2010

A PLATAFORMA EM DEFESA DO JARDIM BOTÂNICO DE LISBOA

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Acidente ou Vandalismo?

Durante a noite de Quinta para Sexta-feira este banco do jardim ia pegando fogo:



Estas fotos foram tiradas já depois da senhora jardineira ter limpo os restos do que pareciam ser uma esponja-almofada e uns cartões queimados, o que leva a acreditar ter-se tratado de um acidente provocado por um sem abrigo que estaria aí deitado e terá adormecido com um cigarro ainda acesso.
Na verdade mesmo com este tempo já invernoso e chuvoso ainda há quem pernoite nos bancos do jardim. Um sintoma da nossa doente sociedade.

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Morte às árvores?



No centenário Liceu de Passos Manuel, aqui mesmo na freguesia das Mercês, as obras de remodelação limparam qualquer sinal de arbusto, erva ou flor, cortaram umas quantas árvores (número incerto) e estrangularam outras, fazendo-lhes uma coleira de pedra muito justinha ao pescoço, a ver se elas asfixiam de sede, como se está a ver por aquela ali em segundo plano que já sucumbiu...

Isto não dá vontade de chorar?


Não há por aí uma picareta iluminada que abra um canteiro de rega?





Assine e passe palavra, S.F.F.


Petição «em defesa da Missão do Jardim Botânico e da sua sustentabilidade ambiental, social e económica a longo prazo. Revisão imediata do Plano de Pormenor do Parque Mayer, Jardim Botânico, Edifícios da Politécnica e Zona Envolvente.».

Assine aqui.

Isto é legal?





A antiga sede do BCP na praça do Príncipe Real, Nº 17, está em obras para servir de embaixada para os Emiratos Árabes Unidos, os quais, entretanto, deram entrada na CML com um projecto de obras de conservação. Entretanto estão a construir na traseira do prédio uma 'cúpula' com estrutura metálica. Isto é obra de conservação? Isto é legal? Temos mais um caso de clara agressão ao património protegido, ao abrigo do estatuto especial de território independente de que gozam as embaixadas e consulados. Aqui há tempos houve os casos das embaixadas chinesa e inglesa, na Lapa, e agora os EAU? Isto é uma pouca vergonha!


Fotos: JTP

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Finalmente desarmada a Ratoeira.


Há dias denunciamos aqui e aqui uma situação que se arrastava há anos e indiciava um comportamento criticável por parte das nossas autoridades camarárias. Refiro-me ao que se passava em termos de estacionamento nos Ladeirões do Príncipe Real, uma autêntica ratoeira para os incautos automobilistas.
Recordando e em síntese: embora sem quaisquer sinais de proibição de estacionamento quem aí estacionasse, em cima ou fora dos passeios, era multado com grande probabilidade se o fizesse de dia e em dia de trabalho, mas se o fizesse de noite, principalmente aos fins-de-semana, ou de dia de fim-de-semana, a probabilidade de ser multado era (quase) nula.
Ontem, dia 11, pelas 22h, foram colocados sinais de proibição de estacionamento, além de sinais de sentidos obrigatórios e sentidos proibidos, nas duas entradas dos Ladeirões:


Sinais colocados na entrada superior.

Sinais colocados na entrada inferior.

Agora quem estacionar nos Ladeirões fá-lo-á por sua conta e risco.

Só nos resta aplaudir a atitude do vereador responsável pela tutela do trânsito, atitude bem diferente desse outro vereador, o dos espaços verdes, que se recusa a admitir os flagrantes erros cometidos nesta nobre zona da cidade.
Infelizmente não há bela sem senão, e o senão aqui é a estética. É que o posicionamento de alguns destes sinais prejudica a estética dos Ladeirões e perturba as vistas que se avistam do alto da praça. Em particular os sinais presos aos candeeiros destroem a beleza e elegância dos mesmos.
Bem sei que não será fácil encontrar um posicionamento dos sinais que seja ao mesmo tempo eficaz e não perturbador da estética da praça e das vistas. Mas há que fazer um esforço nesse sentido.


terça-feira, 9 de novembro de 2010

9 de Novembro.

Há um ano atrás iniciaram-se as obras de 'requalificação' do emblemático Jardim França Borges, mais conhecido por Jardim do Príncipe Real.
Como a própria Câmara Municipal já o reconheceu, a população foi deficientemente informada sobre as principais características da intervenção a realizar, nomeadamente sobre a intenção de abater todas as árvores de alinhamento do jardim, de abater 10 árvores no interior do jardim, de reduzir para menos de metade a área das áreas arrelvadas, de destruir as duas áreas verdes a poente do Jardim e, contrariamente ao que seria de supor numa acção de requalificação, omitir a recuperação dos equipamentos mais característicos do jardim, caso da casa do guarda/jardineiro, dos bebedouros, dos bancos originais, das luminárias da época, etc., etc..
O folheto que a CML distribui aos residentes, dias antes das obras arrancarem - mas nem todos os residentes o receberam - é sintomático dessa deficiente e enganadora informação. Repare-se só, p.ex., no uso da preposição 'de' para se referir à substituição das árvores de alinhamento. Se se queria informar com verdade deveria ter sido utilizada a preposição 'das' e não 'de'. Quando se diz que 'serão substituídas árvores de alinhamento' fica implícito que nem todas serão substituídas, mas só as que estivessem efectivamente doentes. Quando, como foi o caso, a intenção é substituir todas as árvores de alinhamento deve-se dizer 'substituição das árvores de alinhamento'.
Esta desinformação, além da não referência a qualquer abate no interior do Jardim, é que originou a enorme indignação da população, quando no dia 23 de Novembro se iniciou o abate sistemático das árvores de alinhamento e de árvores no interior do Jardim.


Acima se reproduz o famoso folheto distribuído pela CML a parte dos residentes.