sábado, 10 de abril de 2021

Cupressus lusitanica vulgo Cedro do Buçaco

 Quando se permite se não mesmo incentivam comportamentos incivilizados acaba-se por ter de tomar medidas drásticas como esta agora de "enjaular" a velha senhora:

Esta é uma armação provisória e ainda bem pois não é uma cercadura metálica condigna à "velha senhora" nem condizente com armação existente e restaurada há pouco tempo.

Seria aconselhável que os serviços tutelares e responsáveis pela preservação das espécies arbóreas do jardim, nomeadamente das 7 árvores classificadas, em particular do cupressus lusitanico, tornassem público o modelo e qualidade da cercadura a ser instalada como versão definitiva.
E é também tempo de pensarem em instalar protecções semelhantes para as 6 restantes árvores classificadas que estão a ser alvo dos mesmo comportamentos danificadores.

Já só resta um.

 

Graças aos nossos protestos em 2009 conseguimos salvar alguns choupos e uma robínia no lado poente do jardim. Todas as árvores de alinhamento do jardim eram para ir abaixo porque estavam todas podres, lembram-se?
Pois bem essas que conseguimos salvar apoiados no diagnóstico do Laboratório de Patalogia Vegetal Veríssimo de Almeida, que exigimos, tem sido ao longo destes anos abatidas uma a uma sob diversos pretextos. 
Entretanto passaram-se  quase 12 anos e dos choupos desse alinhamento já só restavam dois mas agora só resta um porque este foi há dias abatido "por apresentar problemas fitossanitários que colocam em causa a sua estabilidade" como se pode comprovar pelo que resta do tronco onde não se vislumbra qualquer desses terríveis problemas que enfraqueceriam a árvore ao ponto de ela vir a tombar estrondosamente.
 
Claro que daqui a mais algum tempo será a vez do último "moicano".