sábado, 28 de agosto de 2010

Petição


A petição em papel, chamando a atenção da CML para os problemas do actual piso do Jardim e requerendo a tomada de medidas para a imediata correcção dos mesmos, foi já remetida ao presidente da CML em carta registada.
A recolha de assinaturas foi efectuada em 3+1 comércios locais perfazendo-se um total superior a 330 subscritores a maioria dos quais residentes na zona.
Por economia de espaço limitamo-nos aqui a reproduzir unicamente uma folha de rosto com o texto da petição e uma das folhas com as assinaturas:


Para aumentar clicar nas imagens.

Caso haja algum feedback desta iniciativa, mais positivo do que a mera acusação de recepção dos abaixo-assinados, logo disso se dará aqui notícia.

Nota de 29 de Agosto: por uma questão de segurança parte dos nomes e os BI foram retirados.

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Três meses depois.


Três meses e um dia depois da inauguração verificamos algumas melhorias no coberto vegetal do jardim graças à realização de uma série de medidas correctivas ao projecto inicial e graças também às duas esforçadas senhoras encarregues da manutenção do jardim.
Entre as medidas correctivas realça-se a colocação de mais aspersores e a resolução do problema da falta de pressão da água.
Parece, no entanto, que se passou do 8 para o 80, quer no caso da densidade de aspersores, quer no que respeita à pressão da água. Como as fotos seguintes documentam estamos agora em risco de em vez de termos canteiros arrelvados passarmos a ter uns pequenos pântanos onde se poderá plantar arroz em vez de relva.


Do 8 para o 80.
Se antes os terrenos estavam secos agora estão encharcados.



e os bancos levam por tabela.

Mas apesar dessas melhorias, algumas zonas continuam no estado que se documenta:



Se em relação às áreas arrelvadas houve, apesar de tudo, melhorias sensíveis, já o mesmo se não pode dizer das áreas com heras rasteiras que, apesar de serem diariamente regadas manualmente, o que lhes corta um pouco o ar esbranquiçado que o pó do piso que se acumula sobre as suas folhas lhes empresta, estão no estado que se documenta a seguir:



O preenchimento de espaços vazios com casca de pinheiro sempre atenua o ar desolador de certas áreas plantadas com pouca densidade de arbustos:


O problema é que a própria casca de pinheiro se vai degradando pelo que terá de ser regularmente substituída.

A questão do piso continua por resolver, embora também ela se tenha atenuado graças às constantes regas a que é sujeito e graças ao facto de em muitos locais a força dos aspersores se estender ao próprio piso:

Piso húmido por efeito dos aspersores.
Não seria esta coloração do piso preferível ao 'branco pó' do piso quando seco?

Que se passa aqui? Não se vê nenhum aspersor por perto e o banco está seco. Será uma experiência falhada com a tal 'cola' para evitar o pó?


Três meses depois o estado do jardim é este. Algumas melhorias no coberto vegetal rasteiro. Mas que será desse coberto vegetal rasteiro quando o contrato para a manutenção do jardim acabar daqui a 9 meses? Será que a Câmara terá então dinheiro para novo contrato? Ou terá criado alguns postos de trabalho para ter os seus próprios jardineiros?

Entretanto o cedro do Buçaco e outras espécies definham a olhos vistos. Mas isso é assunto que será para ser abordado na próxima visita guiada ao jardim.

E a estrutura de suporte do cedro? Não tinha sido dito que ela seria objecto de uma posterior intervenção? Para quando essa intervenção?

Pormenor da estrutura de suporte do cedro. Foto de Nuno Caiado.

Nota: fotos, com excepção da última, tiradas Domingo dia 22.

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

A tília já lá não está.



Caldeira onde se encontrava a tília.

A tília sobre cujo estado e tentativa de derrube demos aqui notícia foi já retirada do local. Por quem? Pela empresa que está a fazer a manutenção do jardim? Pela CML? Por quem a quis derrubar?
Esperemos que a caldeira, agora vazia, seja rapidamente preenchida com uma nova tília e que esta nova tília esteja em condições fitossanitárias saudáveis e seja plantada de acordo com as boas regras.

Entretanto dois dos quatro liquidambares continuam - apesar de não lhes faltar a abundante rega diária - no triste estado que as fotos documentam:


Dois dos liquidambares continuam a não dar sinais de vida.


segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Pobre tília.

A tília que foi plantada no dia 8 de Abril no lugar da outra tília já desde há muito tempo que não dá sinais de vida, mas isso não justifica o que lhe aconteceu do passado Sábado para Domingo:

Alguém tentou derrubar a tília .


Entretanto outro alguém a endireitou mas novamente a tentaram derrubar:

A tília como estava esta Segunda-feira de manhã.

Não tardará muito que alguém a arranque mesmo. Não será já altura de os nossos queridos 'espaços verdes' da CML certificarem o óbito desta tília - e de dois liquidambares - e a substituirem, como o vereador JSF prometeu?

Entretanto no decurso das obras que se tem desenrolado no Jardim e Praça, não sei se por causa da instalação do novo contador da EPAL se por causa da repavimentação, um dos novos e caros candeeiros do alinhamento foi decepado:


Candeeiro decepado.


Tudo isto torna a praça e o jardim ainda mais atraentes.

domingo, 15 de agosto de 2010

Reabilitação de pavimentos.

Aspecto do novo piso. A altura do lancil foi fortemente reduzida.

Segundo notícias saídas nos jornais a CML prepara-se para gastar 8 milhões de euros no que apelidam de 'Reabilitação de Pavimentos' em diversas zonas da cidade.
A empreitada nº 27/DMPO/DOIS/DCRIS/2010 no valor de 73883,50 €, adjudicada à Estrela do Norte, Lda, diz respeito à Praça do Príncipe Real e é uma das primeiras obras que se insere nesse projecto de reabilitação de pavimentos.
De facto os pisos das ruas que delimitam a praça estavam miseráveis, apesar de ainda em Março do corrente ano terem sido tapados os buracos mais visíveis.
Mas o que a CML - ou a Estrela do Norte - entende por reabilitação dos pavimentos está longe de ser uma verdadeira reabilitação. É antes, pura e simplesmente, a colocação de uma camada de alcatrão em cima do degradado piso. Quando muito esgravataram o piso existente para melhor aderência da nova camada e já está.
É claro que além de se observar uma forte redução da altura dos lancis, com todos os inconvenientes que isso acarreta em tempos de intempéries, o facto de não se reabilitar o pavimento em profundidade, com remoção de toda a velha camada de alcatrão e reparação do substrato onde assenta o piso superficial, conduzirá forçosamente a uma mais rápida degradação do novo piso.

Altura do lancil antes.

Altura do lancil depois.

Aspecto actual de uma sarjeta (ou bueiro).

Ligação de duas camadas adjacentes.

Já aparecem buracos no novo piso.
Nota de 24 de Agosto: não se trata de um buraco mas sim de uma marcação do local de uma tampa de saneamento que ficou tapada pela nova camada de alcatrão.

Conclusão: gasta-se dinheiro em obras de fachada para durarem meia dúzia de anos em vez de se optar por um trabalho sério como deveria ser.

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Com casca de pinheiro sempre fica melhor.

Os responsáveis pela manutenção do Jardim vão aos poucos e poucos corrigindo alguns dos erros do projecto inicial e tentando melhorar o aspecto geral que é, ainda é, deveras deprimente.
Uma das pequenas coisas que contribui para melhorar o aspecto geral do jardim é a cobertura com casca de pinheiro que está a ser colocada em algumas das áreas plantadas com arbustos, como a que a foto acima documenta.
Estas áreas tem um aspecto muito desagradável, como se pode observar nas fotos seguintes que mostram duas áreas ainda não cobertas com essa casca de pinheiro:



A fraca densidade de plantação e a sujidade que se acumula nestas áreas dão este mau aspecto a um espaço que era suposto ser um jardim romântico.

O simples facto de se espalhar casca de pinheiro nestas áreas dá-lhes imediatamente outro aspecto e corta também um pouco a excessiva luminosidade do piso adjacente:




Infelizmente o mau aspecto geral do jardim está longe ainda de ser corrigido. Nas áreas com heras rasteiras não é possível espalhar esta casca de pinheiro, e com o pó que o piso origina - apesar de ultimamente as duas incansáveis senhoras que tratam do jardim passarem a vida a regar o piso e essas plantas rateiras - elas estão com um aspecto pouco condigno deste jardim:


quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Correcção de erros, II.

Em nota anterior apontamos dois factores causadores do pobre estado dos relvados do jardim: o primeiro o escasso número de aspersores; o segundo a falta de pressão da água, que seria 1/4 do valor adequado.
O primeiro factor foi corrigido poucos dias depois da nota acima referida com a instalação de mais aspersores por todas as zonas arrelvadas, como aqui também se deu já nota.
O segundo factor, a falta de pressão da água, que exigia uma intervenção da EPAL, acaba agora, há dois dias atrás, de ser também corrigido com a instalação de novas tubagens e de um novo e mais potente contador:


As melhorias no relvado já se fazem sentir:

antes

depois

Mas é caso para dizer que não há fome que não dê em fartura:

A água sai agora com imensa pressão.

quer a potência, ver exemplo acima, quer o número de aspersores por área arrelvada, ver foto abaixo, estarão agora exagerados. Mas enfim, talvez valha a mais do que a menos!

Este canteiro tem 5 aspersores para tão poucos metros quadrados de área arrelvada.
Nota de 24 de Agosto: não são 5 mas sim 6 aspersores!

Estas correcções são de aplaudir, mas, infelizmente, há muitas mais correcções a fazer a esta desqualificação que o jardim sofreu:
- O piso continua a encher tudo e todos de pó;
- Das 10+1 árvores cortadas no interior só 5 foram substituídas, e dessas, 3 estão mortas e uma meio morta;
- os pobres lódãos plantados nos alinhamentos só - e se - daqui a muitos, muitos anos, poderão ombrear com os choupos abatidos:

Os lodãos e os poucos choupos poupados.

- As robínias continuam a vingar-se de quem as matou:




Esta já é a quinta vez que estas robínias despontam das raízes, da mãe, que por lá ficaram.

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Correcção de erros.


A relva, principalmente em torno do lago, mas não só, apresenta-se em muitas zonas no estado que a foto acima documenta.
Esta situação já aqui tinha sido apontada. As razões para este pobre estado da relva devem-se a dois factores:
1- poucos e mal distribuídos aspersores;
2- falta de pressão da água. Segundo nos informam a água chega com uma pressão de 1 kg, quando deveria ser de 4 kg*

A correcção do primeiro factor começou há dias a ser feita, com a colocação de mais aspersores como as fotos abaixo documentam.



A correcção da falta de pressão será, ao que parece, mais complicada e problemática e passa pela EPAL.
Enfim, pouco mais de dois meses após a inauguração os responsáveis começam a dar-se conta - e ainda bem - dos inúmeros problemas que esta "requalificação" apresenta.
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* Esta unidade de pressão é muito pouco ortodoxa mas vendo o peixe como mo venderam. O que importa é verificar que a pressão existente é 1/4 da pressão necessária.

terça-feira, 3 de agosto de 2010

Para Grandes Males, Grandes Remédios?





O pó que o piso origina continua a ser um quebra-cabeças. A rega manual do piso passou agora a ser feita de um modo mais eficiente e rápido com o jacto de água pulverizado, abrangendo mais área e com mais alcance, ver fotos acima.
Mas logo que o piso volta a secar, volta o pó. Para combater o insuportável pó, o piso tem de se manter sempre húmido o que implica um enorme dispêndio de água - a tal água que se queria poupar - e de mão-de-obra.

Haverá outras soluções? Segundo me informam haverá um produto, uma espécie de cola, que dissolvido na água, reduzirá a propensão para a formação de pó. Mas esse produto é caro e não será completamente inócuo.