terça-feira, 21 de agosto de 2012

Quero aplaudir.

Tal como nos célebres sketches do Jo Soares eu também quero aplaudir a 'solução' encontrada pela CML para acabar com o pó no Jardim do Príncipe Real:

De facto quem não conhecer a história recente das intervenções neste jardim só tem de apreciar e agradecer a atenção da CML em cuidar da saúde e bem estar dos frequentadores deste jardim acabando de vez com dois anos de poeiras.
Mas quem criou estas poeiras que agora são eliminadas? A própria CML!
E porque é que o fez? Porque o anterior piso estava degradado e era impermeável. O Jardim merecia um piso de alta tecnologia que não só emulava os antigos pisos de terra batida como também era permeável e não fazia pó.
Ora apesar de muito ter chovido o pó continuava a não dar sinais de ir desaparecer, cada vez mais pó, cada vez mais insuportável. Acabe-se então com ele! Mas como? Ora, removendo-se a camada superior já desagregada, fica um piso rijo como pedra, rega-se esse piso com um líquido cola e pronto. Acaba-se o pó...mas fica o piso IMPERMEÁVEL:


...impermeável mas sempre dá para matar a sede

...e as manchas de um branco azulado sujo da cola bem nítidas

IMPERMEÁVEL? Mas não era essa uma das deficiências a corrigir com o novo piso Aripaq?

E como nestes dois anos muito do piso foi por água abaixo:


ficam agora as irregularidades bem à vista e a serem sentidas por quem nele caminha:


Quanto tempo vai aguentar este remendo para evitar o pó? Pouco tempo. Passado pouco mais de um mês sobre a colocação desta pele de cola já começa a sentir-se a sua desagregação. Mas talvez dê até ao fim do verão. E para o ano logo se vê, não é assim senhores (irre)responsáveis da CML?


sexta-feira, 3 de agosto de 2012

Estacionamento subterrâneo no Príncipe Real? Não, Obrigado.


Segundo notícia saída no 'Público' do passado dia 27 de Julho, e que aqui se reproduz, a CML quer retomar a tonta ideia de construir um parque de estacionamento subterrâneo na Praça do Príncipe Real - congestionando ainda mais uma zona já saturadíssima, quando o que importa é precisamente o contrário, é dissuadir o transporte privado -  tendo já pedido pareceres nesse sentido ao IGESPAR e AFN (Autoridade Florestal Nacional).
Desde já alertamos a CML que se prosseguir com essa absurda ideia irá contar com a mais forte e determinada oposição da população residente em geral e  em particular com a deste grupo de empenhados cidadãos. 
Do mesmo modo alertamos o IGESPAR e a AFN para que não se demitam, uma vez mais, das suas obrigações de defesa do património edificado e do património vegetal, já tão erodido e mal-tratado por quem dele deveria cuidar.
Será que a CML já se esqueceu da veemente rejeição por parte dos residentes e população em geral que a anterior tentativa de levar por diante este tipo de projecto sofreu? Quererá a CML comprar outra guerra que deveria saber, de antemão, que perderá? Esperemos que por uma vez o bom senso e o sentido político prevaleçam sobre estas absurdas ideias.