terça-feira, 17 de julho de 2012

"Estamos a trabalhar para eliminar as POEIRAS."

Estamos a trabalhar para eliminar as POEIRAS. É o que se pode ler nos aviso/informação colocados nas vedações que delimitam as zonas do trabalho de correcção do piso do Jardim:
Óptimo, se de facto as eliminarem.
Mas há que exigir responsabilidades pelo que aconteceu neste jardim/campo de experiências:
1 - Porque é que contra todas as evidências a CML através do vereador que tutela os espaços verdes desta cidade impôs este tipo de piso?
2 - Porque é que, já após a colocação deste piso, contra todas as chamadas de atenção sobre o pó que ele originou, sempre o mesmo responsável negou a realidade dizendo que após as primeiras chuvas essa originalidade do novo piso desapareceria?
3 - Porque é que mesmo após a entrega de um abaixo assinado com mais de 300 assinaturas de residentes e frequentadores do Jardim, nada foi feito?
E mais perguntas terão ainda de ser cabalmente respondidas:
1 - Que danos é que este piso, em que uma das componentes é vido moído, terá já provocado a pessoas, plantas e animais?
2 - Quanto dinheiro nosso foi já esbanjado neste piso?

As asneiras que se realizaram neste pobre jardim foram em devido tempo aqui e noutros fora publicamente denunciadas. Algumas são irreversíveis, outras como a que agora está a ser tentada no piso, serão eventualmente atenuadas, mas a que custos?

Entretanto metade do jardim está mais uma vez cortada ao usufruto dos cidadãos e frequentadores:


Há que exigir que os responsáveis assumam as suas responsabilidades em toda esta triste história.



quinta-feira, 12 de julho de 2012

Mais vale tarde do que nunca.


Talvez por se aproximarem as próximas autárquicas, talvez por as queixas dos utentes serem constantes, o certo é que finalmente os (irre)responsáveis pela desastrosa intervenção no jardim, a pouco e pouco, vão tentando remendar os problemas que criaram.
Depois da reformulação dos canteiros, ainda em curso, com plantas rasteiras, ver nossa nota anterior, estão agora a tentar resolver o terrível problema do pó que o actual piso origina.
A solução que está a ser aplicada consiste em remover a camada superior (ver imagens) até se encontrar 'rocha' firme. Após essa decapagem o piso é borrifado com um líquido cola especial que uma vez seco funcionará como uma espécie de pele elástica que impedirá, assim esperam, a desagregação do piso com a consequente produção de mais poeiras.
Pensamos que esta solução não resolverá em definitivo o principal problema deste piso, que é precisamente o pó, além de, uma vez retirada a camada superior, o piso adquire uma dureza de autêntica rocha muito desagradável num jardim com estas características, enquanto o natural desgaste não ocorrer.
Uma verdadeira solução teria de passar pela completa remoção do actual piso e sua substituição por outro mais adequado. Mas essa solução equivaleria ao manifesto reconhecimento da incompetência dos responsáveis pela tão gabada 'requalificação' do jardim, além de ser muito cara.
Resta averiguar os estragos que estes dois anos a respirar pó em que uma das componentes é vidro moído terão provocado na saúde de pessoas, animais e plantas.

Nesta foto observa-se bem a diferença entre a parte mais clara do piso que corresponde à zona onde a solta camada superior foi já removida, e a mais carregada onde essa camada ainda persiste.
Estas fotos dão uma ideia da quantidade de 'terra' que está a ser removida.
Aspecto dos trabalhos em curso


domingo, 1 de julho de 2012

Sobre as jardinagens em curso.


Como tivemos oportunidade de referir no 'post' 'Dois anos e 500 mil euros depois' a CML prossegue neste momento à correcção de alguns dos erros que cometeu na intervenção de fundo feita no jardim há pouco mais de dois anos atrás. Os erros que agora estão a ser corrigidos dizem respeito à escolha de plantas mais adequadas às condições de terreno e ambientais dominantes no jardim. Não deixando de estranhar e não compreender como foi possível que se tivessem anteriormente escolhido as plantas menos adequadas às condições do nosso jardim, não podemos deixar de saudar o esforço agora em curso para correcção dessa situação.
Alertamos contudo, mais uma vez, para a necessidade da reposição das cercas metálicas de protecção desses canteiros, retiradas por força de uma concepção desligada da nossa realidade sociológica e cívica, e para a necessidade de uma verificação frequente da eficácia do actual sistema de rega ponto a ponto que tão maus resultados tem apresentado ao longo destes anos.
Por último não podemos deixar de chamar a atenção para o facto de, na ânsia de poupar dinheiro, a CML ter acabado por gastar muito mais neste jardim do que se tivesse, sensatamente, optado pela sua manutenção através de uma competente equipa de jardinagem.

Observe-se que mem todas as plantas tem direito à sua gota de água.
Há que repor estas cercas metálicas que além de enriquecerem esteticamente o jardim protegiam os canteiros.

estado actual do mesmo recanto.