quinta-feira, 26 de setembro de 2013

ACUSAMOS!


Um dos mais graves erros de que enfermou a 'requalificação' do Jardim França Borges, vulgo Jardim do Príncipe Real, foi a escolha do seu novo piso. Como previmos e alertamos atempadamente essa foi uma péssima escolha. O pó que produz, e o vidro moído é um dos materiais que este piso contém, é o mais grave dos problemas que o presente piso apresenta, mas não é o único. Logo pouco após a inauguração das obras de 'requalificação', do Jardim em Maio de 2010, um abaixo assinado que recolheu mais de 300 assinaturas de cidadãos utentes do Jardim exigiu a substituição desse piso, sem resposta e sem sucesso. Um ano depois, face ao crescente desagrado e desconforto provocado pelo piso a pessoas, plantas e animais a tutela levou a cabo uma tentativa de eliminar o pó 'regando' o piso com uma solução química agregadora da camada superficial do piso, ver imagem abaixo. Mas essa solução, bastante dispendiosa, não resistiria senão poucos meses ao natural uso do piso pelos passeantes.
Surge agora no sítio da CML dedicado ao Orçamento Participativo, OP, a repavimentação do Jardim como uma das escolhas dos cidadãos para as obras a realizar no âmbito desse OP.
Ora, louvando embora a atitude dos cidadãos que, preocupados com a péssima qualidade do piso do Jardim, e aproveitando o evento da 'Árvore da Participação' (ver imagem) propõem a sua substituição por outro tipo de piso mais adequado à sua função, não podemos deixar de denunciar a atitude hipócrita da vereação dos espaços verdes e ao colocar à votação pública essa proposta sem assumir a sua enorme e exclusiva responsabilidade no caso.
Na realidade a escolha deste piso foi uma escolha política e pessoal do actual titular da pasta, o vereador José Sá Fernandes, contra o parecer dos próprios técnicos que tutela.
Já aquando da solução acima referida da cola agregadora a tutela agiu como se nenhuma responsabilidade tivesse tido no caso, dando a entender que estaria a tentar resolver um problema que outros, que não ela, tinham criado.
Ora o facto é que a tutela dos espaços verdes da CML é a única e exclusiva responsável pela teimosia na escolha do piso do Jardim, que agora, hipocritamente, permite vir a ser repavimentado no âmbito do OP.
Não podemos aceitar isso de modo nenhum. Exigimos que a CML assuma as suas responsabilidades no caso e efectue a repavimentação do piso do Jardim, mas não em detrimento de outros projectos que o limitado OP venha a financiar, mas sim a expensas do orçamento próprio atribuído ao departamento dos espaços verdes.
É caso também para indagar porque é que a vereação dos espaços verdes não exige do empreiteiro a assunção das suas falhas e reparação das mesmas, caso entenda, como se depreende das suas tomadas de posição públicas, que a escolha do tipo de piso foi a correcta e adequada e todos os problemas que têm surgido se devem a uma defeituosa execução do piso.


'Os Amigos do Príncipe Real'


* Infelizmente aplicado também noutros espaços, como no terreiro de S. Pedro de Alcântara.


'Estamos a Trabalhar para Eliminar as Poeiras'!

A 'Árvore da Participação'


segunda-feira, 9 de setembro de 2013

Liquidambares.

Os Liquidambares que foram plantados em redor do lago em substituição das Robínias abatidas não tem tido grande sucesso. Com excepção de um deles todos os outros se mostram pouco esperançosos. A CML não se tem poupado a esforços de os ir substituindo à medida que 'falecem' mas mesmo estes dois agora recém plantados não parecem vir a vingar:

Estes dois esguios Liquidambares vem substituir outros dois que aqui tinham sido plantados há poucos meses um dos quais 'faleceu' pouco depois, ver aqui,  e o outro um pouco mais tarde. Será que o solo está nesta zona do jardim contaminado por algum produto aplicado aquando da 'requalificação'?

domingo, 8 de setembro de 2013

'Cedro do Buçaco'...outra vez.

Já aqui se fizeram inúmeras referências ao estado lastimoso em que se encontra este ícone do Jardim. As intervenções que a CML tem realizado para suster a degradação deste valioso espécime tem tido pouco sucesso como as fotografias que agora publicamos ilustram.  Mas há outra razão para a publicação destas fotos recentes. É que o lado do Cedro que está voltado para o exterior do Jardim se mostra muito mais seco e envelhecido do que o lado voltado para o interior do Jardim:
As imagems acima documentam o lado voltado para o exterior do Jardim.

As imagems abaixo documentam o lado voltado para o interior do Jardim.

A diferença entre os dois lados é notória. O lado exterior aparece bastante mais seco e com grandes manchas de folhas já mortas. Pelo contrário, no lado interior o verde é mais vivo e não se notam as manchas de folhas mortas que sobressaem no lado exterior.
Estranho? Talvez não se nos lembrarmos dos alertas que aqui foram deixados sobre a falta que as árvores de alinhamento e a figueira fizeram para a protecção deste Cupressus lusitanica.