terça-feira, 9 de novembro de 2010

9 de Novembro.

Há um ano atrás iniciaram-se as obras de 'requalificação' do emblemático Jardim França Borges, mais conhecido por Jardim do Príncipe Real.
Como a própria Câmara Municipal já o reconheceu, a população foi deficientemente informada sobre as principais características da intervenção a realizar, nomeadamente sobre a intenção de abater todas as árvores de alinhamento do jardim, de abater 10 árvores no interior do jardim, de reduzir para menos de metade a área das áreas arrelvadas, de destruir as duas áreas verdes a poente do Jardim e, contrariamente ao que seria de supor numa acção de requalificação, omitir a recuperação dos equipamentos mais característicos do jardim, caso da casa do guarda/jardineiro, dos bebedouros, dos bancos originais, das luminárias da época, etc., etc..
O folheto que a CML distribui aos residentes, dias antes das obras arrancarem - mas nem todos os residentes o receberam - é sintomático dessa deficiente e enganadora informação. Repare-se só, p.ex., no uso da preposição 'de' para se referir à substituição das árvores de alinhamento. Se se queria informar com verdade deveria ter sido utilizada a preposição 'das' e não 'de'. Quando se diz que 'serão substituídas árvores de alinhamento' fica implícito que nem todas serão substituídas, mas só as que estivessem efectivamente doentes. Quando, como foi o caso, a intenção é substituir todas as árvores de alinhamento deve-se dizer 'substituição das árvores de alinhamento'.
Esta desinformação, além da não referência a qualquer abate no interior do Jardim, é que originou a enorme indignação da população, quando no dia 23 de Novembro se iniciou o abate sistemático das árvores de alinhamento e de árvores no interior do Jardim.


Acima se reproduz o famoso folheto distribuído pela CML a parte dos residentes.

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