sábado, 19 de novembro de 2016

Qual a racionalidade desta gestão?

Um jardim romântico como o nosso não é para gente apressada que pisa e corta a direito pelo meio dos canteiros com relva ou mesmo com plantas. Quem o desenhou, desenhou os seus caminhos para que as pessoas neles passeassem usufruindo das árvores e demais plantas, não para correrias apressadas.
A Junta de Freguesia da Misericórdia em boa hora resolveu obstruir alguns dos atalhos abertos por essa gente apressada e incivilizada. Mas o sucesso dessas operações deixa muito a desejar. No caso abaixo documentado, por exemplo, já é a 2ª tentativa que é feita de reposição do relvado.

Este atalho foi feito após a "requalificação" de 2009/10
Em Agosto de 2016 a JFM inicia a recuperação do relvado.
Cerca de um mês depois a protecção é retirada e as pessoas retomam o atalho.
A JFM volta a recuperar o relvado. 
E uma vez a protecção retirada eis que de novo surge o atalho.

Conclusão: ou de facto se quer cortar este atalho e então há que encontrar outra solução, ou não, e então mais vale abrir uma passagem como deve ser.
Claro que ceder e abrir a passagem significa ir aos poucos descaracterizando cada vez mais o desenho original do jardim.


4 comentários:

  1. Totalmente de acordo, mas acho muito estranho este método de recuperação de relvado, se colocam uma tela plástica que não deixa passar a luz, como é que querem que o relvado recupere? O que me parece é que quando tiram a tela o relvado não está recuperado e por isso as pessoas continuam a passar pelo atalho que continua lá.

    ResponderEliminar
  2. A tela é um rede bastante fechada para evitar que os pombos debiquem as sementes, o que não evita completamente.
    De qualquer modo o que se observa é que mesmo enquanto o atalho se encontra cortado as pessoas passam ao lado e criariam outro atalho ao lado se esse permanecesse cortado. A solução tem de ser outra. Um gradeamento de pouca altura, como o que havia anteriormente será uma das soluções possíveis.

    ResponderEliminar
  3. Um guarda ou um jardineiro não penso que para esse objectivo, como as coisas estão, seja uma boa solução. Não há nenhum aviso que alerte as pessoas para não pisarem a relva. Com que autoridade o guarda iria interpelar as pessoas que cortassem caminho por aí?

    ResponderEliminar