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Editorial
As razões de ser deste Blogue.
A “requalificação” do Jardim do Príncipe Real iniciada a 9 de Novembro de 2009, conheceu no dia 23 e nos três dias seguintes, o dramático episódio do abate das árvores. Esse abate brutal despoletou a consciência cívica de inúmeros residentes e outros munícipes levando-os a congregaram esforços para se fazerem ouvir pela Autarquia e manifestarem o seu desagrado e desaprovação pelo modo como todo o processo da intervenção no Jardim e Praça do Príncipe Real estava e está a ser conduzido.
A Joana Leitão Barros sugeriu então a criação de um blogue que incidisse não só sobre as questões relacionadas com a intervenção no jardim, as mais prementes, mas também com todas as que, de algum modo, se relacionassem com toda a área envolvente.
Este é pois o grande objectivo deste blogue. Ser um meio de reflexão, de difusão e também um repositório de tudo o que diga respeito à zona do Príncipe Real, zona que não delimitaremos com rigor cartográfico, propositadamente.
Dada a premência da questão da intervenção no jardim iniciaremos os primeiros comunicados e notícias com esta questão. A intervenção no jardim que se desenrola há já quase três meses merece uma descrição histórica, a benefício de memória futura, mesmo que muito sintética, de tudo aquilo que este grupo de cidadãos tem feito em sua defesa, da preservação do seu carácter de jardim romântico.Essa história ficará para um segundo momento, pois agora urge dar nota dos últimos acontecimentos, entre os quais se destaca a visita guiada que teve lugar no Domingo dia 31 de Janeiro, pelas 11h30.
A “requalificação” do Jardim do Príncipe Real iniciada a 9 de Novembro de 2009, conheceu no dia 23 e nos três dias seguintes, o dramático episódio do abate das árvores. Esse abate brutal despoletou a consciência cívica de inúmeros residentes e outros munícipes levando-os a congregaram esforços para se fazerem ouvir pela Autarquia e manifestarem o seu desagrado e desaprovação pelo modo como todo o processo da intervenção no Jardim e Praça do Príncipe Real estava e está a ser conduzido.
A Joana Leitão Barros sugeriu então a criação de um blogue que incidisse não só sobre as questões relacionadas com a intervenção no jardim, as mais prementes, mas também com todas as que, de algum modo, se relacionassem com toda a área envolvente.
Este é pois o grande objectivo deste blogue. Ser um meio de reflexão, de difusão e também um repositório de tudo o que diga respeito à zona do Príncipe Real, zona que não delimitaremos com rigor cartográfico, propositadamente.
Dada a premência da questão da intervenção no jardim iniciaremos os primeiros comunicados e notícias com esta questão. A intervenção no jardim que se desenrola há já quase três meses merece uma descrição histórica, a benefício de memória futura, mesmo que muito sintética, de tudo aquilo que este grupo de cidadãos tem feito em sua defesa, da preservação do seu carácter de jardim romântico.Essa história ficará para um segundo momento, pois agora urge dar nota dos últimos acontecimentos, entre os quais se destaca a visita guiada que teve lugar no Domingo dia 31 de Janeiro, pelas 11h30.
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Podemos todos esperar para ver, mas o que está à vista já dá para ver sem termos de esperar mais. E o que está à vista é a completa descaracterização do do jardim romântico que o Príncipe Real ainda era, para o transformar num jardim, como alguém premonitoriamente afirmou, mediterrânico. Sim porque Lisboa como cidade mediterrânica que é, não deve nem pode ter, segundo essas sensatas mentes, jardins românticos com denso arvoredo e refrescantes relvados.
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