quarta-feira, 2 de junho de 2010

Isto é o que se chama esbanjar o nosso dinheiro.

Os dois espaços verdes que existiam a poente do jardim foram calcetados a pretexto de permitirem que a feira de produtos biológicos, que se realiza aos Sábados, permanecesse no Príncipe Real no decurso das obras no jardim.

Os dois espaços verdes a poente do jardim. A feira funciona só no marcado a vermelho.

Apesar de as obras no jardim terem sido anunciadas meses antes, o calcetamento do espaço marcado a vermelho na planta supra só se iniciou dias antes do Sábado, 7 de Novembro, que precedeu o início das obras, a 9 de Novembro de 2009.
Na noite de Sexta para Sábado esse calcetamento foi concluído à pressa e à chuva às 5h da manhã, sob a luz de holofotes.
É óbvio que ficou um trabalho muito mal feito, mas com certeza bastante caro.

Semanas mais tarde a 2ª área verde sofreu a mesma sorte. Foi também calcetada.

A 2ª área verde antes do calcetamento, mas já com forçada degradação.


Vista das duas áreas ex-verdes, agora calcetadas e com pilaretes metálicos.

Calcetamento da 2ª área ex-verde após o arranque de uma pequena palmeira.

Aspecto do piso da 1ª área ex-verde após um dia de chuva.

Os calcetamentos foram tão mal feitos que tiveram de ser refeitos parcialmente por três vezes no decurso destes 7 meses, a última das quais dias antes da inauguração do jardim.
Estes trabalhos não estiveram a cargo da empresa que entretanto 'cuidava' do jardim.

Mas eis que a CML entrega agora - pouco mais de uma semana depois de ter mandado, pela 3ª vez, recalcetar parcialmente o piso das duas ex-área verdes - à mesma empresa a quem adjudicara a obra do jardim o recalcetamento integral das duas áreas ex-verdes.

Recalcetamento em curso das duas áreas ex-verdes.

Recalcetamento em curso das duas áreas ex-verdes.


Cabe então perguntar à CML quanto é que esta brincadeira custou/custa aos nossos bolsos. Sim, convém não esquecer que quem paga estes desmandos somos nós.


2 comentários:

  1. esbanjar ainda é dizer pouco. Tudo isto começa a ser demais.

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  2. em que outra época nosso dinheiro se chamava real

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