terça-feira, 15 de junho de 2010

Redução das áreas arrelvadas.

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O jardim do Príncipe Real tem vindo a perder área arrelvada de há anos a esta parte. A última intervenção foi a este propósito muito negativa como se pode depreender do esquema aqui publicado. As áreas marcadas como 'Área não arrelvada' eram, antes desta última intervenção, áreas arrelvadas e constituem uma perda da ordem dos 50% da área arrelvada em relação ao estado anterior. A área em torno do lago central ainda não se pode saber se será arrelvada ou de prado.
A justificação para este empobrecimento é a mesma que presidiu ao calcetamento das duas áreas verdes existentes a poente do jardim. A CML não tem meios para as manter.
A CML teve 380 mil euros - se é que a coisa se ficou por aí - para estourar nesta desastrada 'requalificação' mas não tem umas centenas mensais para dar emprego, que tanta falta faz, a um ou dois jardineiros que tratassem do jardim.

3 comentários:

  1. é chocante, quase 400 mil euros davam para manter este jardim e pagar o salário de 2 jardineiros durante muitos anos e melhorar outros jardins. é vergonhoso a maneira como as autoridades deste país e os decisores de pelouros camarários, que descaradamente mostram não ter qualquer rigor, profissionalismo e bom senso, esbanjam dinheiro a rodos em "obras" inqualificáveis muito pouco úteis às suas comunidades, e adjudicam orçamentos mega-hiper-super inflacionados...(com tantos jardins grandiosos em Lx a necessitar de intervenção urgente...).

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  2. Caro Anónimo,

    É como diz, 380 mil euros davam para manter vários jardineiros por muitos anos.
    Infelizmente o que se passa na CML não é excepção. Por todo o lado, de Norte a Sul, se observam situações semelhantes a esta.

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  3. Excelente trabalho gráfico, Jorge. De facto, perdem-se zonas arrelvadas em excesso. E as que ficam estão cobertas do pó do piso 'espelhado'.

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