O nosso jardim, para não destoar do que se passa com o nosso pobre país, também tem vários deficits. O que hoje vamos aqui retratar é o deficit do arvoredo do interior do jardim:
(Clicar na imagem para aumentar)
Além das 6 robínias, à volta do lago, foram abatidas mais 4 árvores - a última das quais, a figueira do canto NE, não estava sequer marcada para abate no plano aprovado - totalizando 10 árvores.
Figueira abatida poucos dias antes da inauguração. Esta árvore não estava no plano de abates.
Contrariamente ao propalado pelo responsável pelos espaços verdes da cidade, que todas as árvores abatidas no interior do jardim seriam substítuidas por outras da mesma espécie*, foram só plantados 4 liquidambares à volta do lago, sendo que dois deles estão mortos e bem mortos e um luta desesperadamente pela vida, e replantada um tília que entretanto morreu e viu o seu cadáver já retirado do jardim.
Aqui estava a tília nado-morta.
Um dos liquidambares mortos.
O outro ...
...e o que tenta sobreviver.
Temos assim um deficit de 8,5 árvores no interior do jardim.
A somar a estas falhas há ainda que considerar a morte do ulmeiro na orla Norte e, na ex-zona verde a poente do jardim, a morte e retirada da pequena palmeira.
Seria bom que os responsáveis do Jardim, inspirando-se no objectivo do governo, reduzissem este deficit vegetal do jardim o mais depressa possível.
* Lembram-se? As robínias iam ser substituídas por outras robínias, ao arrepio da lei.
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